A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez reivindica que a redução das portagens na auto-estrada A3 seja incluída nas medidas do Programa de Valorização do Interior. Aumento da atractividade e competitividade da região são os principais objectivos a atingir com esta medida.
A CIM do Alto Minho — Comunidade Inter-municipal do Minho-Lima já enviou para o Governo esta proposta de redução das portagens na A3, a qual é importante para o desenvolvimento de todos os concelhos do Alto Minho.
Para a autarquia este é um território que deve ser contemplado por esta medida, tendo em consideração que se trata de “uma Região Nuts III, inserida na sua maioria nas zonas de baixa densidade, com um grande dinamismo quanto à localização empresarial, pois todos os Municípios dispõem de parques empresariais devidamente qualificados e próximos do eixo viário de ligação à Galiza”.
Relação transfronteiriça com a Galiza
Por outro lado, é também fundamental devido à relação transfronteiriça existente com a Galiza, tendo em consideração que as trocas comerciais do Alto Minho com Espanha “são mais intensas, a Galiza é hoje o principal cliente português em Espanha e é cada vez mais um fenómeno de integração transfronteiriça na Península Ibérica”, frisa fonte institucional da autarquia.
De notar também que o Alto Minho situa-se a menos de 60 minutos da fábrica PSA de Vigo, a maior da Península Ibérica, podendo Portugal aproveitar o elevado potencial de acolhimento empresarial do Alto Minho, diz a mesma fonte.
Vantagens para o território
Para a autarquia esta redução também “trará grandes vantagens para o território, tendo em conta que o principal eixo rodoviário português de ligação internacional à Galiza é a auto-estrada A3 e considerando que o posicionamento do Alto Minho, enquanto espaço de transição com a Galiza, constitui uma alavanca para a melhoria da atractividade e competitividade da região”.
Isto porque “poderá usufruir dos efeitos gerados pela sua participação num espaço povoado por mais de 3 milhões de habitantes e onde se localizam um conjunto de infra-estruturas (aeroportos e portos) e instituições (universidades, politécnicos, centros I&D dos dois lados da fronteira) a menos de uma hora de distância que podem ser decisivas para o desenvolvimento do Alto Minho”.
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