APH testa competências de futuros agrónomos

A Associação Portuguesa de Horticultura organiza, a 8 de Abril, no Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa, o I Encontro Nacional de Estudantes de Horticultura, uma reunião para discutir a transição entre a formação académica e o desempenho profissional na Engenharia Agronómica aplicada às cadeias de valor hortícolas.

“É um contacto entre estudantes, que perspectivam carreiras na horticultura, e os profissionais, sob a égide da APH”, dizem os organizadores.

O evento destina.se a todos os estudantes do ensino superior, ao nível de licenciatura ou mestrado, que perspectivam carreiras na área da horticultura (senso lato), incluindo horticultura herbácea, fruticultura, viticultura, olivicultura e horticultura ornamental. E também aos participantes na competição 24 Horas de Agricultura – 2016, a decorrer, também no ISA, de 9 a 10 de Abril.

A horticultura (sentido lato) é o principal e “o mais competitivo sector da agricultura portuguesa, com um valor agregado superior a 3 mil milhões de euros. As cadeias de valor hortícola – hortaliças, fruta, vinha e vinho, olival e azeite, flores e outras plantas ornamentais – são exigentes do ponto de vista técnico e requerem dos profissionais uma preparação especializada”, diz a APH.

Aquela associação acrescenta que a horticultura “gera oportunidades profissionais excelentes para os futuros engenheiros agrónomos. A sofisticação tecnológica e a exigência dos negócios hortícolas exigem uma elevada proficiência técnica. A formação de base é importante para os futuros profissionais mas, por si só, está longe de ser suficiente”. “O futuro da horticultura portuguesa depende da preparação dos futuros profissionais. O desempenho dos profissionais e o desempenho da horticultura estão interligados, para o melhor e para o pior”, diz a organização do Encontro.

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