A APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça demonstra “o mais profundo pesar pela morte do empresário Américo Amorim, uma personalidade que marcou de forma incontornável o sector da cortiça em Portugal e no Mundo e que deixa um legado de inovação e expansão do sector”.
“Deixou-nos a maior referência da Indústria da Cortiça”, refere João Rui Ferreira, presidente da APCOR que salienta, ainda, o carácter “visionário e empreendedor que confere ao empresário e ex-presidente da APCOR, Américo Amorim, um lugar ímpar na história desta fileira”.
Mas tal como nas palavras do próprio Américo Amorim, “o futuro começa todos os dias. Há sempre alguém capaz de descobrir novas oportunidades.” “E é com este espírito que o devemos recordar”, salienta João Rui Ferreira.
Num comunicado, aquele responsável adianta que “Américo Amorim via oportunidades onde, durante muito tempo, outros só viam dificuldades. Ousou sempre ir mais além, catapultando o sector da cortiça para o lugar cimeiro que hoje ocupa, olhando sempre para o mundo como espaço de afirmação da cortiça”.
Américo Amorim dirigente da APCOR
Américo Amorim exerceu quatro mandatos em diferentes períodos da evolução da APCOR, desde a década de 70, até aos anos de expansão e internacionalização do sector, no decorrer da década de 90, tendo liderado alguns dos principais acontecimentos que marcam a história da associação. Em 2011, a associação atribui-lhe o Prémio de Mérito na Gala Anual da Cortiça, reconhecendo o trabalho que o empresário encetou, ao longo dos anos, em prol da cortiça.
Fundada em 1956, a Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) está no mercado há 60 anos e é hoje a única associação patronal do sector em Portugal. Sediada no coração da indústria da cortiça, no concelho de Santa Maria da Feira, a APCOR representa actualmente 270 empresas – responsáveis por 80% do volume total de negócios do sector e 85% das exportações portuguesas de Cortiça – e é presidida por João Rui Ferreira.
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