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Alérgico ao pólen? Consulte a plataforma Pólen Alert criada pela Universidade de Évora e saiba onde há maior concentração

Investigadores do Grupo de Ciências da Atmosfera, Água e Clima do Instituto de Ciências da Terra (ICT) com a colaboração do Departamento de Informática da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora (UÉ), criaram a plataforma Pólen Alert, sobre a concentração de pólen no ar de vários tipos polínicos.

Após uma Primavera chuvosa e um período considerável de confinamento devido à pandemia de Covid-19, os investigadores prevêem “dias menos agradáveis para os indivíduos alérgicos” devido aos “níveis elevados de pólen de gramíneas e oliveira” registados pelo Observatório instalado em Évora, agora disponíveis para consulta na plataforma Pólen Alert (aqui).

O pólen é parte do sistema reprodutor masculino das plantas e participa na reprodução sexuada das mesmas. Algumas plantas utilizam o vento como agente disseminador do pólen (plantas anemófilas). Estas, durante a sua época polínica, emitem enormes quantidades de pólen para a atmosfera. Esse pólen pode desencadear doença alérgica respiratória nos indivíduos suscetíveis.

Informação para alérgicos ao pólen

Célia Antunes, investigadora do ICT, considera ser muito importante disponibilizar esta informação à comunidade sobretudo para quem é alérgico a pólen uma vez que lhes permite conhecer o nível destes minúsculos grãos produzidos pelas flores e “ajudar a pessoa alérgica a gerir a alergia e adoptar medidas de prevenção da exposição no período de maior risco”, a quem deixa o alerta a “quem sofre deste tipo de alergias deve seguir as indicações dos alergologistas ou médico de família”.

Plataforma de acesso livre

De acesso livre, a plataforma Pólen Alert disponibiliza de uma forma gráfica e de fácil leitura, informação sobre o risco de exposição a pólen (mais de 20 tipos que incluem os considerados mais alergizantes), para quatro cidades portuguesas – Évora, Porto, Guarda e Lisboa – encontrando-se os investigadores ainda a trabalhar nos dados referentes à capital portuguesa, que ficarão disponíveis já na próxima semana.

Criado em colaboração entre pólos do ICT de Évora e do Porto (Universidades de Évora e do Porto), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e o Instituto Politécnico da Guarda, o Observatório de Ciências da Atmosfera do ICT instalado num dos edifícios da UÉ, em Évora, funciona em permanência, 24 horas por dia, à taxa de 10L/min.

Depois de recolhidos e seccionados em 7 secções correspondentes a cada dia da semana, os investigadores observam estes pólenes ao microscópio, o que lhes permite não só a identificação dos tipos polínicos, mas também a sua contagem, para que no final seja possível determinar a concentração de pólen no ar (grãos/m3).

Célia Antunes explica que o pólen “é parte do sistema reprodutor masculino das plantas e participa na reprodução sexuada das mesmas” recorrendo algumas delas “ao vento como agente disseminador do pólen (plantas anemófilas). Estas, durante a sua época polínica, “emitem enormes quantidades de pólen para a atmosfera e esse pólen pode desencadear doença alérgica respiratória nos indivíduos susceptíveis”, pelo que esta plataforma é considerada uma ferramenta bastante útil para quem sofre de patologias alérgicas respiratórias ou dermatológicas.

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