A AEP – Associação Empresarial de Portugal está, de 30 de Maio a 3 de Junho, a acompanhar um grupo de empresas portuguesas que se deslocam numa missão ao Azerbaijão, um mercado de ligação entre a Europa e a Ásia, com um regime fiscal favorável, uma baixa carga burocrática e com incentivos ao investimento estrangeiro.
A missão empresarial da AEP – que tem como objectivo potenciar oportunidades de negócio num mercado semelhante a Portugal em número de habitantes (10,11 milhões) – é composta por 4 empresas: Arcen (máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro), Leirimetal (máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro), Sublimérito – Projectos e Consultadoria (engenharia) e Portugaliacork (rolhas e materiais de construção de cortiça).
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “apesar de incipientes, as relações comerciais entre os dois países têm potencial de crescimento. Abona ainda o facto do Azerbaijão ter diversos incentivos ao investimento estrangeiro, uma boa rede de infra-estruturas ferroviárias e recursos naturais abundantes. Num contexto em que a Europa procura diminuir a sua dependência energética face à Rússia, o Azerbaijão – que tem vastos recursos de petróleo, gás natural e um excelente posicionamento geoestratégico – surge como uma alternativa”.
Para além destes fatores, verifica-se uma correspondência pronunciada entre o perfil da nossa oferta – traduzido na carteira dos bens e serviços exportáveis em que Portugal é competitivo – e as principais necessidades do Azerbaijão, expressas no perfil das suas atuais importações e nas prioridades da sua economia para os próximos anos.
Esta é a terceira missão empresarial da AEP ao mercado Azeri. As primeiras foram em 2016 e 2018.
Em 2021, o Azerbaijão registou um crescimento real do PIB de 5,6%, tendo o setor não energético crescido 7,2% e as importações, 6,7%.
Entre 2016 e 2020 verificou-se um crescimento médio anual das exportações portuguesas para o Azerbaijão de 14,6%.
Alimentado por um forte sector primário, o país investe, agora, na criação e modernização de infra-estruturas, potenciando o desenvolvimento de outros sectores da economia, nomeadamente o da construção civil.
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