A secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo dos Açores entregou hoje, 4 de Julho, no Faial, nove drones ao corpo de Vigilantes da Natureza para uso em acções de monitorização e fiscalização ambiental, permitindo a disponibilidade de um por cada ilha dos Açores.
“Estes equipamentos versáteis, facilmente transportáveis e robustos, equipados com câmaras termográficas, permitem, através da obtenção de dados térmicos, uma acção mais eficaz na monitorização, vigilância e fiscalização em áreas protegidas, na rede hidrográfica e no território em geral, bem como em acções de localização de pessoas em zonas densamente arborizadas ou de difícil acesso”, salientou Marta Guerreiro.
Formação dos Vigilantes da Natureza
A governante, que falava na entrega dos drones, no dia em que decorreu a formação dos Vigilantes da Natureza para a sua utilização, sublinhou “o investimento do Governo dos Açores no reforço da capacidade técnica e operativa dos Serviços de Ambiente, com destaque para o corpo de Vigilantes da Natureza”.
Nesse sentido, apontou como exemplo o facto de, nos últimos anos, o efectivo do corpo de Vigilantes da Natureza dos Açores ter sido aumentado em 50%, contando actualmente com 44 elementos.
A titular da pasta do Ambiente adiantou que estão em curso procedimentos para a contratação de mais oito Vigilantes da Natureza ainda este ano.
Para além do aumento do corpo de Vigilantes, a Secretária Regional reforçou o investimento feito na sua capacitação e equipamento, quer através do ajustamento dos uniformes às suas necessidades, quer na aquisição, até ao momento, de 10 viaturas eléctricas.
Disponibilização de equipamentos móveis
Marta Guerreiro salientou também a disponibilização de equipamentos móveis, com características para trabalho em ambiente natural, desmaterializando todos os formulários, bem como a utilização do SICAMB – Sistema Integrado de Comunicações dos Serviços de Ambiente, enquanto rede de comunicação digital de apoio à fiscalização e vigilância e de resposta a emergências e catástrofes.
A secretária Regional destacou o papel dos Vigilantes da Natureza, que todos os dias se encontram no terreno “na gestão cuidada e permanente do património ambiental de todas as ilhas do arquipélago”.
“Não é possível dissociar a qualidade ambiental que temos – e que ambicionamos manter – da actividade dos Vigilantes da Natureza, que, tanto estão na primeira linha na detecção e resolução dos pequenos problemas ambientais que ainda ocorrem nas nossas ilhas, a desempenhar actividades de sensibilização ambiental, de recuperação de habitats ou espécies ou a prestar informações a residentes e turistas sobre as nossas áreas protegidas, os trilhos pedestres ou o património natural”, frisou Marta Guerreiro.
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