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Açores têm seis matadouros certificados em Bem-Estar Animal Welfair

A Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação, através do Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA, IPRA), procedeu à certificação internacional em Bem-Estar Animal Welfair de mais quatro matadouros, designadamente os matadouros do Faial, Pico, São Jorge e de Santa Maria.

Actualmente, seis dos matadouros da Rede Regional de Abate encontram-se certificados no âmbito do bem-estar animal, pretendendo-se, ainda, até ao final do corrente ano, certificar os dois matadouros em falta, designadamente, os da Graciosa e das Flores, realça uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

O Bem-Estar Animal foi “desde a tomada de posse deste Governo Regional uma prioridade desta Secretaria da Agricultura, cujo objectivo passa pela melhoria das boas práticas de Bem-Estar Animal e sustentabilidade, assegurando-se os níveis de segurança alimentar e qualidade que se tem vindo a fomentar na carne dos Açores”, adianta a mesma nota.

O certificado de Bem-Estar Animal Welfair constitui “uma mais-valia para os Açores, que com este certificado consegue ir ao encontro das exigências dos novos consumidores, que assumem o consumo ético de produtos de origem animal, garantindo todo o respeito e dignidade pelos animais em toda a cadeia de produção”, salienta, acrescentando que, assim, “este certificado constitui uma mais-valia para a comercialização da carne, não só na Região, mas também no mercado externo”.

“A conclusão da certificação em Bem-Estar Animal dos nove matadouros da Região reforça a valorização das práticas e maneios que sempre pautaram a forma como se criam e se mantém os bovinos nos Açores, sendo esta a principal característica dos agricultores açorianos na persecução da rentabilidade e excelência produtiva das explorações”, frisa o Executivo açoriano.

Produção de carne

No que respeita à produção de carne, este ano, comparativamente ao período de Janeiro a Setembro de 2023, abateram-se 58.241 bovinos para consumo, o que corresponde a um aumento de 7,3% – este aumento incide essencialmente nos abates para o consumo local e com destino a exportação de carcaças em contentor.

Salienta a mesma nota, uma vez mais, os investimentos que têm sido realizados nos matadouros da Rede Regional de Abate, com especial foco na Segurança Alimentar, no Bem-Estar Animal e na preocupação dos consumidores de hoje, que privilegiam a origem e o modo de produção, assim como a preocupação sobre a alimentação humana e o futuro da humanidade.

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