A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, através da Direcção Regional das Pescas, promoveu um encontro para a apresentação e discussão dos resultados obtidos pelos projectos desenvolvidos no banco Condor, com objectivos centrados na avaliação da variabilidade das abundâncias das espécies demersais no local, após a interdição da pesca destas espécies naquela zona desde 2010, informa o Executivo açoriano.
No encontro estiveram presentes, para além dos departamentos governamentais, a Federação das Pescas dos Açores, a Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores, a Autoridade Marítima, a Associação de Armadores de Pesca Artesanal do Pico e o Okeanos.
Para o XIII Governo Regional dos Açores, a continuação da monitorização desta área “é fundamental para aumentar o conhecimento sobre habitats de importância para a conservação bem como sobre as populações de espécies demersais, de alto valor comercial, sendo o banco Condor já reconhecido como exemplo a seguir na gestão dos restantes ecossistemas identificados nos montes submarinos no Mar dos Açores”.
“A pertinência destes estudos é na actualidade mais premente dado os compromissos assumidos relativamente à protecção pretendida para o Mar dos Açores até 2023”, acrescenta o Executivo açoriano.
“Destaca-se ainda a necessidade imperiosa de compreender todo o ecossistema, o que exige esforços de monitorização e investigação de longo prazo. São estes motivos que nos levam a manter o encerramento deste importante monte submarino com o apoio consensual de todo o sector, por forma a aumentar o conhecimento sobre a dinâmica e resiliência das populações demersais exploradas”, refere o secretário Regional do Mar e das Pescas Manuel São João.
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