O Governo abre, a partir de 17 de Julho, um concurso para criação de 7 novas Brigadas de Sapadores Florestais, que incluem 3 equipas cada uma, e de mais 9 Equipas de Sapadores Florestais. O procedimento prévio à abertura do concurso já está disponível na página do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
No total, serão criadas 30 novas Equipas de Sapadores Florestais, o que traduzirá num reforço de mais 150 operacionais, que se juntarão aos mais de 2.000 efectivos que integram o Programa Nacional de Sapadores Florestais, realça fonte do Gabinete do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos.
Até 31 de Agosto
Este concurso, que estará aberto até 31 de Agosto, integra-se no âmbito do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), que estabelece o aumento do contributo destas equipas para o trabalho de minimização do risco de incêndio e diminuição da área ardida, cumprindo, assim, os objectivos da Estratégia Nacional para as Florestas, que prevê a existência de 500 equipas de Sapadores Florestais até final de 2019.
Financiado pelo Fundo Florestal Permanente em 1,95 milhões de euros, o concurso está estruturado em dois lotes. O primeiro visa a criação de um máximo de sete Brigadas de Sapadores Florestais e tem como beneficiários as Comunidades Inter-municipais, as Áreas Metropolitanas e os Agrupamentos ou Associações de Municípios.
Áreas prioritárias
O segundo lote tem como objectivo a criação de Equipas de Sapadores nas áreas prioritárias, identificadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A este lote podem candidatar-se entidades gestoras de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), órgãos de gestão de baldios e suas associações, associações e cooperativas reconhecidas como Organizações de Produtores Florestais registadas no ICNF e Juntas de Freguesia e respectivos agrupamentos e associações.
Os Sapadores Florestais são agentes de protecção civil, organizados em estruturas locais especializadas, vocacionadas para o desenvolvimento de acções de silvicultura preventiva, sensibilização e vigilância, primeira intervenção e apoio a operações de rescaldo e vigilância activa pós-rescaldo.
Agricultura e Mar Actual