O 7º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2024 revela que as causas de incêndio rural mais frequentes em 2024 (Janeiro a Setembro), do universo de incêndios investigados, são devidos a incendiarismo-imputáveis (34%), seguidas das queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (11%). Mas, conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 30% do total das causas apuradas.
Segundo o documento, elaborado pela Direcção Nacional de Gestão do Programa de Fogos Rurais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os reacendimentos representam 8% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (11%).
Do total de 6.319 incêndios rurais verificados no ano de 2024, 4.438 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (70% do número total de incêndios – responsáveis por 14% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 3.246 incêndios (73% dos incêndios investigados – responsáveis por 12% da área total ardida), adianta o documento.
Análise regional
Da análise por distrito, acrescenta o Relatório, destacam-se com maior número de incêndios, e por ordem decrescente, os distritos de Porto (1.413), Braga (676) e Viana do Castelo (601). Em qualquer um dos casos, os incêndios são maioritariamente de reduzida dimensão (não ultrapassam 1 hectare de área ardida).
No caso específico do NUTS III de Tâmega e Sousa a percentagem de incêndios com menos de 1 ha de área ardida é de 86%, refere o 7º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2024.
O distrito mais afectado, no que concerne à área ardida, é Viseu com 49.163 hectares, cerca de 36% da área total ardida, seguido de Aveiro com 28 079 hectares (21% do total) e do Porto com 20 255 hectares (15% do total).
Pode ler o 7º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2024 aqui.
Agricultura e Mar