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PAN defende “metas claras de redução do consumo de carne” em Portugal

A deputada única do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real, recomenda ao Governo a criação de “uma Estratégia Nacional para Alimentos de Base Vegetal que priorize a transição para uma alimentação de base vegetal, incluindo metas claras de redução do consumo de carne e de promoção de dietas ricas em vegetais, como parte das políticas públicas de saúde, ambiente e agricultura”.

Por outro lado, propõe o incentivo ao cultivo de leguminosas e diversificação agrícola, através da “criação de programas de apoio técnico e financeiro para os agricultores, nomeadamente com a criação de subsídios para a transição para o cultivo de leguminosas e a criação de incentivos fiscais para produtores que optem por culturas sustentáveis, como as leguminosas”.

Inês de Sousa Real, no seu Projecto de Resolução entregue na Assembleia da República, recomenda ainda ao Executivo que “promova campanhas de educação alimentar e formação profissional em escolas e demais instituições públicas sobre os benefícios das dietas de base vegetal”, assim como que “garanta a inclusão de refeições vegetarianas nos menus escolares e de outras instituições, oferecendo formação especializada para cozinheiros e profissionais da alimentação, capacitando-os a preparar refeições saborosas e nutritivas à base de vegetais”.

A deputada única do PAN pretende ainda a promoção de “parcerias entre universidades, institutos de pesquisa e o sector privado para o desenvolvimento de alternativas de proteínas vegetais e outras inovações que possam facilitar a transição para uma dieta mais sustentável”.

Segundo o Projecto de Resolução 432/XVI/1, “a crise climática é uma das maiores ameaças que a humanidade enfrenta. O sistema alimentar actual, que depende fortemente da produção de carne e lacticínios, está entre os principais responsáveis por esses problemas. A pecuária é uma das principais fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE), particularmente metano, que tem um impacto climático 25 vezes maior que o dióxido de carbono”. 

Além disso, considera Inês de Sousa Real, “a produção pecuária consome vastas quantidades de água e recursos naturais, enquanto contribui significativamente para a desflorestação e a degradação dos solos”.

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