O Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2024, revela que, em Agosto de 2024, o volume de capturas de pescado em Portugal diminuiu 5,1% (-9,4% em Julho), justificado pela menor captura de peixes marinhos e também de crustáceos.
Às 14.391 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 31.613 mil euros, valor que representou um decréscimo de 5,6% (-0,9% em Julho), acrescenta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2024.
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.268 toneladas de pescado, ou seja, um aumento de 12,9%, sobretudo consequência da maior captura de tunídeos. Já as 350 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram uma diminuição de 57,9%, devido essencialmente ao menor volume de atuns, carapau e carapau negrão e cavala capturados na região.
Quanto ao volume de captura de peixes marinhos a nível nacional foi de 12.980 toneladas e teve um decréscimo de 6,9% (-9,0% em Julho). Para esta situação contribuiu de forma significativa a menor quantidade de cavala (-41,0%), com 2.324 toneladas, carapau e carapau negrão (-4,9%), com 1.783 toneladas, biqueirão (-11,8%), com 1.095 toneladas, tunídeos (-22,7%), com 1.091 toneladas e peixe-espada (-7,7%), com 345 toneladas capturadas.
Pelo contrário, registou-se um maior volume de sardinha (+42,2%), com 5.002 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 4702-A/2024 de 30 de Abril, que determinou a reabertura da pesca da sardinha a partir das 00:00 horas do dia 2 de Maio de 2024.
O volume de crustáceos (143 toneladas) teve um decréscimo de 14,7%, devido sobretudo à menor quantidade de gamba branca e perceves. Já as 1 267 toneladas de moluscos representaram um aumento de 19,7%, sendo de destacar o maior volume de pota capturada, e de bivalves como o berbigão, mexilhão e longueirão.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2024 aqui.
Agricultura e Mar