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Chega defende carreira de Sapadores Bombeiros Florestais como profissão de desgaste rápido

O Grupo Parlamentar do Chega quer saber se a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, está “disponível para garantir (…) a implementação, com carácter de urgência, de medidas que assegurem o reconhecimento da carreira de Sapadores Bombeiros Florestais como profissão de desgaste rápido, e, como tal, com direito a condições especiais de reforma antecipada”.

Por outro lado, quer saber se a ministra está disponível para garantir “a implementação, com carácter de urgência, de medidas que assegurem a criação e pagamento de um subsídio de risco para todos os mesmos da Força de Sapadores Bombeiros Florestais” e a “implementação, com carácter de urgência, de medidas que assegurem o pagamento das horas extraordinárias, das ajudas de custo, das horas de trabalho nocturno e do subsídio de alimentação aos fins-de-semana, os quais não têm sido liquidados”.

Numa série de perguntas entregues na Assembleia da República, os deputados do Chega questionam ainda Margarida Blasco se está “ciente de que a perpetuação dos problemas e dos incumprimentos referidos (…) ameaça levar à paralisação nacional da Força de Sapadores Bombeiros Florestais, com todos os problemas e riscos que tal situação acarretaria para o país e para a segurança dos seus cidadãos”.

No documento dirigido à ministra, o Grupo Parlamentar do Chega explica que “a Força de Sapadores Bombeiros Florestais em Portugal constitui um corpo especializado que actua na prevenção e combate a incêndios florestais, desempenhando um papel crucial na mitigação dos riscos associados a um dos maiores flagelos ambientais do País”.

“Composta por profissionais altamente treinados, esta força não só intervém na supressão directa de fogos florestais, mas também em operações de vigilância, manutenção e gestão de áreas florestais, contribuindo significativamente para a sustentabilidade dos ecossistemas”, adianta.

Por outro lado, os deputados do Chega salientam que, assim, “o seu trabalho vai além da mera resposta a emergências, abrangendo a execução de acções preventivas como a criação e manutenção de faixas de contenção, o desbaste de vegetação, e a implementação de práticas de silvicultura que diminuem a propagação descontrolada de incêndios. Este carácter polivalente reflecte a complexidade dos desafios que o território português enfrenta, especialmente em épocas de calor extremo, secas prolongadas e eventos climáticos adversos”.

Para aqueles deputados, “a importância da Força de Sapadores Bombeiros Florestais na sociedade portuguesa não pode ser subestimada, dado o impacto devastador que os incêndios têm não só sobre o património natural, mas também sobre as comunidades rurais e a economia nacional”.

Estes profissionais “são a primeira linha de defesa na preservação dos recursos florestais, que representam não só uma fonte vital de biodiversidade, mas também um suporte essencial para actividades económicas como a agricultura, o turismo e a produção de madeira”.

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