AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O consumo de madeira de pinho em Portugal diminuiu 17% em 2023, com as quedas mais acentuadas também nos subsectores serração e pellets (-25%). Os painéis foram o único subsector com um ligeiro aumento do consumo de madeira (+ 3%) e com aumento na produção de painéis de partículas (+ 8%), para a qual contribui um aumento do consumo de resíduos de madeira, “comprovando o investimento da fileira na incorporação de reciclados no fabrico de novos produtos derivados do pinheiro-bravo”.
Os dados são revelados pelo Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, que acaba de publicar a 9ª edição dos “Indicadores da Fileira do Pinho”. Desde 2015 que a Associação reúne e divulga os principais dados que retratam a realidade florestal e sócio-económica associada ao pinheiro-bravo.
Avança o documento que o consumo de madeira de pinho, em 2023, foi de 3,31 Mm3, sem casca (sc). Face a 2022, o consumo diminuiu 668 mil m3 sc, um queda de 17%.
Recordando as declarações do presidente da direcção do Centro Pinus, João Gonçalves, aquando da divulgação destes dados à comunicação social, “tudo o que se vende vai numa caixa ou numa palete. Estamos dependentes da actividade económica e do consumo de bens. Enquanto não elevarmos o número de transacções não são necessárias mais embalagens”. E salientou ainda que “a quebra do investimento na construção, seja nova seja de reabilitação, também não ajudou”.
Pode ler a 9ª edição dos “Indicadores da Fileira do Pinho” aqui.
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