Alguns factores de produção, como os fertilizantes, tenham descido de preço, os produtos fitofarmacêuticos, as sementes e os encargos com máquinas continuam a aumentar, o que, aliado à descida de preço do milho, desincentivou a instalação da cultura, prevendo os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) um decréscimo de 5% da área de milho para grão de regadio.
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2024, do INE, as sementeiras de milho para grão estão praticamente concluídas, encontrando-se ainda a decorrer no Entre Douro e Minho, devido às chuvas que atrasaram os trabalhos agrícolas.
“Apesar de alguns solos evidenciarem altos teores de humidade aquando das sementeiras, as germinações foram boas, apresentando as searas povoamentos homogéneos e adequado desenvolvimento vegetativo. No entanto, estas condições também foram propícias ao desenvolvimento de infestantes, principalmente de junça, obrigando ao aumento da utilização de herbicidas”, acrescenta.
Adianta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2024 que as sementeiras das culturas de Primavera/Verão decorreram com normalidade a Sul do Tejo e com algum atraso a Norte, devido à precipitação.
E as previsões agrícolas, em 30 de Junho, apontam para aumentos generalizados de produtividade dos cereais de Outono/Inverno, em resultado das condições meteorológicas favoráveis registadas ao longo de todo o ciclo vegetativo.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2024 aqui.
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