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Centro de Processamento de Resíduos da Ilha do Faial conta com zonas de compostagem específicas para bioresíduos

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhado pela secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infra-estruturas, Berta Cabral, e pelo secretário Regional do Ambiente e Acção Climática, Alonso Miguel, inaugurou hoje a reestruturação do Centro de Processamento de Resíduos (CPR) da Ilha do Faial.

Em causa está um investimento de 1,015 milhões de euros, com IVA incluído, que visa “aprimorar as capacidades de gestão de resíduos da Ilha do Faial, destacando-se a criação de zonas de compostagem específicas para bio resíduos provenientes da recolha selectiva e aquisição de equipamento”, risa uma nota e imprensa do Executivo açoriano.

“Temos uma imagem a preservar, relativamente a esta marca indelével identitária dos Açores, de sustentabilidade”, afirmou José Manuel Bolieiro, durante a inauguração.

O CPR do Faial está em funcionamento desde 2015, e foi entregue em 2018, por concessão, à empresa Resiaçores, que também gere os CPR das ilhas do Corvo, Flores, Pico e Santa Maria.

O presidente do Governo dos Açores assinalou ainda que a Região está “a caminho, com sucesso, de cumprir as metas, ambiciosas, da União Europeia, no que diz respeito à reciclagem, à reutilização, logo ao tratamento dos resíduos como um recurso”.

Recolha selectiva de bioresíduos

A implementação de sistemas de recolha selectiva de bioresíduos é crucial para a Economia Circular, que promove o fecho do ciclo de materiais e garante a qualidade dos recicláveis. Em 2019, os resíduos urbanos biodegradáveis representaram 47,81% dos resíduos urbanos indiferenciados nos Açores, demonstrando a importância desta iniciativa, realça a mesma nota.

O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) “tem sido um instrumento vital para a definição de estratégias estruturadas de gestão de resíduos, permitindo resolver lacunas e problemas existentes”, acrescenta.

A Direcção Regional do Ambiente e Acção Climática também realizou uma sessão de formação sobre compostagem na nova zona criada, reforçando a importância da colaboração de todos os intervenientes no processo de gestão de resíduos.

“Felizmente temos alcançado uma literacia cada vez mais cívica dos cidadãos para esta cultura ambiental”, sublinhou José Manuel Bolieiro, à margem do evento, acrescentando que “estamos, pois, numa cadeia de valor que convoca toda a gente”, reforçando o compromisso com um futuro sustentável que equilibre desenvolvimento social e económico com a protecção ambiental.

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