O volume de capturas de pescado em Portugal, em Abril de 2024, aumentou 7,5% (-31,6% em Março), justificado pela maior captura de peixes marinhos e de moluscos. Às 7.249 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 27.887 mil euros, valor que representou também um acréscimo de 8,1% (-21,0% em Março), revela o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Junho de 2024 do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.328 toneladas de pescado, ou seja, um aumento de 79,5%, sobretudo consequência da maior captura de tunídeos. Já as 445 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram uma diminuição de 25,0%, devido essencialmente ao menor volume de tunídeos e peixe-espada capturados na região, acrescentam os técnicos do INE.
Quanto ao volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 5.734 toneladas e teve um aumento de 7,0% (-36,1% em Março). Para esta situação contribuíram as maiores quantidades de tunídeos (+47,6%), com 1.321 toneladas, carapau e carapau negrão (+9,1%), com 1.800 toneladas e de sardinha (+34,2%), com 7 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 15/DG/2024 de 28 de Março.
Pelo contrário, registaram-se menores volumes de captura de cavala (-15,4%), com 627 toneladas, peixe-espada (-3,3%), com 377 toneladas e biqueirão (-68,8%), com apenas 1 tonelada capturada no mês em análise.
Crustáceos com menos 5%
O volume de crustáceos (149 toneladas) teve uma diminuição de 4,9%, devido sobretudo à menor quantidade de gamba branca, caranguejos e santola. As 1.359 toneladas de moluscos representaram um acréscimo de 11,7%, sendo de destacar o maior volume de choco, bem como de bivalves, nomeadamente berbigão, amêijoas, cadelinhas e mexilhão.
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