A Câmara Municipal de Viana do Castelo informa que, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, os Militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim vão voltar a vigiar a Serra de Santa Luzia de 15 de Junho a 30 de Setembro. O objectivo é a prevenção de incêndios rurais.
O Protocolo de colaboração entre a autarquia de Viana do Castelo e a Escola dos Serviços foi aprovado, em reunião ordinária de executivo, para acções de vigilância e patrulhamento em Santa Luzia, numa acção preventiva que teve início em 2010.
A vereadora da Protecção Civil, Fabíola Oliveira, refere que, à semelhança dos anos transactos, e considerando que os incêndios rurais são uma preocupação constante, em especial na Serra de Santa Luzia que, pelo crescimento da vegetação aliado ao grande período sem ocorrências de incêndios, é considerado um dos locais mais críticos do concelho, é proposta a continuidade da colaboração com os militares.
O protocolo tem como objectivo assegurar o patrulhamento florestal na Serra de Santa Luzia numa perspectiva dissuasora e de vigilância, contribuindo para a redução do número de comportamentos de risco nesta área, assim como para reduzir o tempo de detecção e resposta a incêndios rurais, refere uma nota de imprensa da autarquia.
A Escola de Serviços compromete-se, assim, a disponibilizar viatura e militares para operações de vigilância, mantendo permanentemente informadas as entidades responsáveis (Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alto Minho e/ou Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo), comunicando-lhes, de imediato, qualquer ocorrência digna de registo.
Já a Câmara Municipal de Viana do Castelo compromete-se a fornecer os meios materiais necessários ao cumprimento da missão, comparticipando encargos decorrentes das actividades de vigilância, entre outras obrigações.
O protocolo “está directamente relacionado com a preocupação que os incêndios rurais representam no território, sendo que estes constituem um dos principais obstáculos à sustentabilidade da floresta e dos ecossistemas que lhe estão associados, provocando a sua degradação e o desequilíbrio no fornecimento de bens e serviços, podendo ainda constituir um perigo para a vida e os bens da população”, salienta a mesma nota.
E acrescenta que, “considerando que o uso negligente do fogo é uma das principais causas de incêndios rurais, é imperativo que cada um de nós tenha também um papel de prevenção e de responsabilidade face aos incêndios, evitando comportamentos de risco e mantendo limpas as faixas de gestão de combustíveis em torno das habitações e dos aglomerados populacionais”.
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