A 13ª edição da ExpoFlorestal — Feira Nacional da Floresta, que se realiza em Albergaria-a-Velha entre os dias 24 e 26 de Maio, acolheu hoje, segundo dia do certame, a sessão de informação “Promoção dos Serviços dos Ecossistemas na Região de Aveiro – o caso do Projecto Cabeço Santo”.
Uma apresentação do caso de sucesso de recuperação ecológica e paisagística do Cabeço Santo e ampliação em áreas certificadas na região de Aveiro, organizada pelo PEFC Portugal — Programa para o Reconhecimento da Certificação Florestal, a Associação Cabeço Santo e a Associação Florestal do Baixo Vouga.
A ExpoFlorestal — Feira Nacional da Floresta é uma organização da AFBV – Associação Florestal do Baixo Vouga, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha e da ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais.
Cabeço Santo
A Associação Cabeço Santo – Recuperação Ecológica e Paisagística dedica-se à recuperação de áreas ecologicamente degradadas pela exploração florestal desadequada de espécies exóticas e pela expansão de espécies invasoras, promovendo o valor ecológico e paisagístico dessas áreas através da recuperação e da instalação de espécies da flora autóctone e da remoção de espécies exóticas.
A paisagem desoladora que resultou do incêndio de 2005 foi a semente do projecto Cabeço Santo. Foram criados os primeiros contactos com empresas, nomeadamente com a Celbi, para obter autorização de intervenção nos seus terrenos em Cabeço Santo. Realizou-se também a 1ª campanha de angariação de fundos, para obtenção de um terreno de 7ha que atravessa o Vale de São Francisco, onde se iniciaram os trabalhos com o 1º Campo de Trabalho Voluntário (CTV) em Setembro de 2006.
Assim nasceu o projecto, com a noção de que o restauro ecológico é de interesse geral para a sociedade e que a mesma pode e deve contribuir para o mesmo. O voluntariado foi eleito como a melhor ferramenta para desenvolver o trabalho necessário, tendo ocorrido então, ao longo dos anos o 2º CTV, 3º CTV, 4º CTV, 5º CTV, 6º CTV e 7º CTV onde se continuou o arranque de acácias, o corte de eucaliptos e a plantação de árvores nas áreas onde era possível.
Infelizmente, este formato teve de ser abandonado devido a falta de voluntários dispostos a participar vários dias. Estabeleceu-se o que ainda hoje se pratica, jornadas de voluntariado quinzenais ao sábado de apenas 1 dia.
Agricultura e Mar