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Parceiros do projecto Pegada 4.0 reúnem-se em Coruche para analisarem resultados

As entidades parceiras do projecto PRR Pegada 4.0 – Sustentabilidade da Actividade Agrícola Suportada por Processos e Tecnologias Inteligentes, coordenado pela Universidade de Évora, reuniram-se hoje, 13 de Outubro, na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche.

Este projecto visa avaliar as pegadas climática, hídrica, de poluição difusa, de paisagem e de biodiversidade de distintos empresários agrícolas com sistemas produtivos associados aos cereais, hortícolas e horto-industriais; estudar, desenvolver e validar as tecnologias e soluções digitais no âmbito da Agricultura 4.0 mais adequadas para reduzir tais pegadas; e a transferência de conhecimentos, refere um comunicado de imprensa dos responsáveis pelo projecto.

E adianta que o objectivo da reunião passou, não só pela apresentação dos resultados obtidos até ao momento ao nível da quantificação da emissão de CO2 das diferentes explorações em estudo, mas também pela discussão dos aspectos que influenciam o nível de emissões, e da importância de rever o tipo de factores de produção utilizados que conduzem a menores emissões.

Realça o mesmo comunicado que a Comunidade Europeia estabeleceu o compromisso de alcançar colectivamente a neutralidade climática nos sectores do uso dos solos, das florestas e da agricultura em 2035.

Quantificação das emissões de CO2

Segundo José Rafael Marques da Silva, da Universidade de Évora, entidade coordenadora, “a quantificação das emissões de CO2 é um ponto de partida. Temos de ser capazes de retirar conclusões ao nível da eficiência do uso dos recursos e, também, casar esta problemática com a componente da biodiversidade. A emissão de carbono não pode ser dissociada da promoção de serviços dos ecossistemas. Estamos perante uma oportunidade de rever o modo como produzimos e que factores de produção escolhemos”.

E da discussão de hoje resultou, “efectivamente, a importância do balanço do azoto e o tipo de fertilizantes utilizados, da agricultura de conservação e das áreas de foco ecológico promotoras dos serviços do ecossistema; da utilização de novas tecnologias; da literacia sobre todos os conceitos que envolvem a problemática; e da componente da comunicação, não só dentro do sector, mas também para um público mais vasto”, diz o mesmo comunicado.

Todas estes aspectos vão agora ser avaliados para uma maior integração entre as várias actividades do projecto e maior recolha de informação, tendo em vista o aumento do potencial e utilidade do projecto.

“Mais um sinal de que o sector agrícola está atento e a trabalhar activamente na procura de soluções face aos desafios que se apresentam num horizonte muito curto”, dizem os responsáveis pelo projecto Pegada 4.0 recordando que este projecto mobiliza 27 parceiros e teve início no dia 1 de Outubro de 2022 e termina em 30 de Setembro de 2025.

Parceiros do projecto:
• Universidade de Évora
• INIAV — Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
• Agro-Vale Longo
• Agroinsider
Anpoc — Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais
Anpromis — Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo
• Azevinho Campestre
• Carrilha de Palma – Sociedade Agrícola
• Conqueiros Invest
• Egocultum Unipessoal
• FJ Campino Unipessoal
• Instituto Politécnico de Beja
• Instituto Politécnico de Santarém
• Instituto Superior de Agronomia
• João Rodrigo Mendes
• Mencoca Agricultura
• Quinta da Cholda
• Romano Colaço Unipessoal
• Rumiagro Sociedade Unipessoal
• Sociedade Agrícola Barrada Oriental
• Sociedade Agrícola Courela da Figueira
• Sociedade Agrícola da Herdade de Torre de Curvo
• Sociedade Agrícola da Herdade do Pigeiro
• Sociedade Agrícola do Ameixial
• Torre das Figueiras, Sociedade Agrícola
• Universidade de Coimbra
• InovTechAgro – Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Sector Agroflorestal

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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