AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, visita esta sexta-feira, 14 de Julho, as instalações da maior piscicultura portuguesa especializada em pregado, e da maior unidade produtora na Europa de linguado e pregado com água do oceano, a Flatlantic — Actividades Piscícolas, sediada em Mira, (antiga AcuInova).
A empresa encontra-se actualmente a executar dois projectos no domínio da sustentabilidade, eficiência energética, no montante de investimento de 3,42 milhões de euros, apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo nota de agenda do Ministério da Agricultura e da Alimentação, “estes investimentos irão permitir à Flatlantic aumentar a sua poupança de consumo energético e diminuir as suas emissões de gases de efeito de estufa por via de alteração de equipamentos que utilizam como fonte de energia o gasóleo para equipamentos que utilizem como fonte de energia a electricidade”.
Projectos em curso
A empresa, detida pela Oxy Capital, sociedade de capital de risco especializada na recuperação de empresas, apresentou as suas candidaturas ao PRR ainda como AcuInova, assumindo-se “como um dos principais produtores no âmbito da aquicultura, contribuindo com cerca de 43% do volume de peixes marinhos produzidos em Portugal e 27% da produção de pregado na Europa”.
Segundo a descrição do projecto, entregue no PRR, a relevância da empresa e do seu projecto determinou que em Julho de 2021 tenha sido reconhecido como Projecto de Potencial Interesse Nacional. Actualmente “encontra-se a laborar em 50% da sua capacidade (apenas a Fase 1 está em funcionamento), sendo objectivo da empresa reforçar a sua capacidade de produção através da activação da Fase 2”.
Em 2021 o volume de produção da empresa alcançou as 3.035 toneladas, exportando quase toda a sua produção. Destaca-se no mercado por uma forte aposta na Inovação e I&D, tendo actualmente em curso diferentes projectos de Inovação/Investigação e Desenvolvimento e integra o núcleo restrito de projectos aprovados na 1ª fase do concurso das Agendas para a Inovação através de um consórcio que lidera e que se propõe alavancar a actividade do sector, através do aumento do volume de produção e valor acrescentado da oferta.
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