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Apoios à silvicultura caem 13,9% em 2019. Rendimento empresarial diminui 6,5%

O total de ajudas pagas à actividade silvícola (subsídios ao produto, outros subsídios à produção e transferências de capital), após dois anos consecutivos de aumentos, diminuiu 13,9% em 2019. Os montantes classificados em subsídios, onde se incluem o prémio à manutenção e o prémio por perda de rendimento, decresceram 19,4%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no seu destaque Contas Económicas da Silvicultura (CES) para 2019.

Acrescentam os técnicos do INE que o decréscimo nominal do valor acrescentado bruto (VAB), em 4,2%, e dos outros subsídios à produção (-21,7%) concorreu negativamente para o rendimento empresarial líquido (REL) da silvicultura e exploração florestal em 2019, que diminuiu 6,5%, atingindo o valor mais baixo desde 2010.

Comparativamente a outros Estados-membros da União Europeia, em 2018 Portugal situava-se em 11º lugar em termos de peso relativo do VAB da silvicultura no VAB nacional (0,5%), superando países com características mediterrânicas como Espanha (0,1%), Itália (0,1%) ou França (0,2%).

Os países com maior importância relativa da silvicultura na economia eram a Letónia (2,2%), a Finlândia (2,0%) e a Estónia (1,1%).

Relativamente ao VAB da silvicultura por unidade de área de floresta, Portugal apresentava-se em 5º lugar, com um valor (279 €/ha) bastante superior a países onde a área de floresta tem grande expressão, como a Finlândia (184 €/ha), a Suécia (110 €/ha) ou a Espanha (54 €/ha).

FBCF em queda

Segundo as Contas Económicas da Silvicultura (CES) para 2019, tal como no ano anterior, em 2019, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) decresceu em volume (-6,0%) e valor (-5,3%) devido à componente de Florestação e reflorestação (plantações de sobreiro, de pinheiro manso e de eucalipto), que evoluiu negativamente (-12,0% e -11,6% em volume e valor, respectivamente).

A FBCF em produtos não florestais (bens de equipamento, construção, etc.) aumentou, quer em volume (+1,3%), quer em valor (+2,5%).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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