A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, afirmou que “a componente da videovigilância é uma parte fundamental da dimensão que tem a ver com a vigilância e protecção dos incêndios“.
A governante falava em Cantanhede, na sessão de anúncio do projecto conjunto de videovigilância das comunidades intermunicipais da Região de Coimbra e Viseu Dão Lafões e disse que este sistema de videovigilância das regiões de Coimbra e Viseu é um dos 11 sistemas que Portugal tem “já implementados ou em fase de implementação”, não quantificando quantos já estão implementados.
A secretária de Estado afirmou que a videovigilância “permite reforçar a capacidade de monitorização de todo o território florestal e rural do País e permite, sobretudo, detectar mais cedo as ocorrências de incêndios rurais”. “Os incêndios começam todos de pequena dimensão. Quanto mais cedo for conseguida esta detecção, mais eficaz vão ser os meios de combate, mais fácil será combater estes incêndios”, acrescentou.
Investimento de 3,87 milhões de euros
O sistema anunciado, que tem um custo total de 3,87 milhões de euros, financiados a 75% por fundos europeus, inclui, entre outros, as 37 torres e igual número de sistemas de detecção e 39 centros de gestão e controle.
O projecto envolve também os comandos distritais de operações de socorro (CDOS) de Aveiro, Coimbra, Viseu e Guarda, a GNR, Protecção Civil e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), refere o Executivo português.
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