A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária acaba de divulgar em conjunto com a Direcção-Geral de Saúde, a Orientação “Covid-19 — Procedimentos de Prevenção e Controlo de infecção para o sector das frutas e legumes (Explorações agrícolas e Centrais de embalamento e armazenamento)”.
Diz aquela Orientação que os responsáveis pelas explorações agrícolas e pelas centrais de embalamento e armazenamento de frutas e legumes devem: elaborar e implementar um plano de contingência próprio para a Covid-19, de acordo com a Orientação 006/2020 “Procedimentos de prevenção, controlo e vigilância em empresas”, da Direcção-Geral da Saúde (DGS), e garantir que todos os colaboradores têm conhecimento das medidas nele descritas. Este plano deve ser actualizado sempre que necessário.
Por outro lado, devem disponibilizar a todos os trabalhadores informação sobre a Covid-19 e o plano de contingência próprio, com especial atenção para os trabalhadores estrangeiros e os temporários.
Acrescenta a Orientação que devem os responsáveis pelas explorações agrícolas assegurar que todos os trabalhadores monitorizam os sintomas sugestivos de Covid-19, diariamente, antes de se apresentarem no local de trabalho. E informar os trabalhadores de que não se devem deslocar para o local de trabalho caso apresentem sinais ou sintomas sugestivos de Covid-19. Nestes casos, os trabalhadores devem contactar a Linha SNS24 (808 24 24 24) ou outras linhas telefónicas criadas especificamente para o efeito e seguir as recomendações que lhes forem dadas.
A doença
Explica aquela Orientação que a Covid-19 é uma doença causada pela infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). A doença manifesta-se, predominantemente, por sintomas respiratórios, nomeadamente, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo também existir outros sintomas, entre os quais, dor de garganta, dores musculares generalizadas, dores de cabeça, fraqueza, e, com menor frequência, náuseas/vómitos e diarreia.
Vias de transmissão:
− Contacto directo: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas (< 2 metros).
− Contacto indirecto: contacto das mãos com uma superfície ou objecto contaminado com SARS-CoV-2 e, em seguida, com a boca, nariz ou olhos.
Pode ler a Orientação conjunta da DGAV e da DGS completa aqui.
Agricultura e Mar Actual