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Maria do Céu Albuquerque quer apostar na agricultura a “valorizar as pessoas, os produtos e os territórios”

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, visitou, esta tarde, de 26 de Fevereiro, o Lagar Cooperativo dos Olivicultores da Região de Izeda, o qual foi constituído a 14 de Novembro de 1980, contando, actualmente, com 409 cooperadores.

Em cerca de 20 anos, a produção de azeitona para azeite da região de Trás-os-Montes aumentou de cerca de 76 mil toneladas para perto de 94 mil toneladas, representando um crescimento de 23%.

De referir que a região de Trás-os-Montes é responsável por 15% da produção nacional de azeitona para azeite, enquanto que o Alentejo representa 70% da produção nacional de azeitona para azeite, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

77 mil hectares de olival

A região possui cerca de 77 mil hectares de olival, dos quais mais de 95% são destinados exclusivamente para a produção de azeite, concentrados essencialmente na região da Terra Quente Transmontana e Vale do Douro. Na campanha de 2018/2019, a região produziu cerca de 105 mil toneladas de azeitona. É na região de Trás-os-Montes que é produzido o “Azeite de Trás-os-Montes DOP” (Denominação de Origem Protegida).

Valorização dos produtos endógenos

Segundo Maria do Céu Albuquerque, a estratégia do Governo e do Ministério que tutela passa por “reforçar a valorização dos produtos endógenos e a sua genuinidade. Estamos certos de que este será o caminho que nos permitirá alcançar um desenvolvimento sócio-económico ainda mais coeso e assente nas características únicas que diferenciam cada região. Queremos, apostando na agricultura, valorizar as pessoas, os produtos e os territórios, responder ao que são as questões demográficas que enfrentamos e combater o despovoamento que se regista no interior. A agricultura, essencial na ocupação e na gestão do território, será ainda um sector cujo desenvolvimento se fará sentir noutras actividades relacionadas como, por exemplo, a restauração, o turismo ou o artesanato. Ou seja, temos na agricultura uma peça fundamental no alcance do que são as metas estabelecidas para o futuro do nosso País”.

De recordar que as previsões agrícolas do INE, em 31 de Janeiro, apontam para uma produção historicamente elevada de azeitona para azeite, de mais de 940 mil toneladas, a maior desde 1941. Os rendimentos em azeite também deverão aumentar, o que permite antever um balanço muito positivo para esta campanha oleícola. Globalmente, estima-se um aumento de 30% na produção de azeitona para azeite face à campanha de 2018.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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