O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, participou ontem, 6 de Fevereiro, na de sessão de encerramento do Fórum Agrícola “Desenvolvimento dos Territórios Rurais”, em Vinhais.
Nuno Russo começou por salientar a importância destes territórios, destacando que estes são “preciosos no reforço da identidade, da coesão e do desenvolvimento”. Para o secretário de Estado é evidente que agricultura tem uma forte expressão nestas áreas e um papel importante na resposta aos quatro grandes desafios estabelecidos pelo XXII Governo: “Uma resposta que também nasce nos territórios rurais e que, consequentemente, também contribuirá para a afirmação destes territórios”.
Apoio à agricultura familiar
“Apostando nestes territórios e apoiando a agricultura, designadamente a pequena agricultura, a agricultura familiar e a agricultura biológica, estaremos a contribuir para um desenvolvimento coeso do território, um desenvolvimento que envolverá outros sectores como a restauração, o turismo, o artesanato e a cultura e que será capaz de convocar as pessoas e de as envolver na construção de soluções e projectos”, afirmou o membro do Governo.
E adiantou que isto “valorizando as pessoas, os territórios e os produtos endógenos, estaremos a valorizar o País e a projectá-lo; estaremos a criar pólos de atractividade, a fixar pessoas e a promover o rejuvenescimento e o combate ao despovoamento nestas regiões; estaremos a atrair investimento e empreendedorismo, a criar condições de bem-estar e emprego; estaremos, sem dúvida, a responder às questões demográficas e a combater as desigualdades mediante um real progresso que todas e todos possam sentir nas suas vidas, no seu dia a dia”.
Mais coesão territorial
Neste contexto, Nuno Russo sustentou ainda que “a agricultura é uma peça obrigatória no alcance de mais coesão territorial. Nomeadamente num país como o nosso, onde, a cada região percorrida, novos produtos surgem e se afirmam pela sua qualidade e carácter diferenciador”.
Já na abertura da 40.ª Feira do Fumeiro de Vinhais, Nuno Russo destacou que “a diferenciação do Fumeiro de Vinhais deve-se à utilização de uma matéria-prima de excelência – a carne de porco Bísaro, raça autóctone portuguesa. Foi a aposta na qualidade e na segurança alimentar que, há mais de três décadas, permitiu à Feira do Fumeiro de Vinhais traçar um caminho de diferenciação e afirmação no contexto nacional. Hoje, Vinhais é o concelho do Norte do País com maior número de produtos certificados associados ao porco e ao fumeiro”.
Agricultura e Mar Actual