A Marinha iniciou ontem, 14 de Março, a fase de mar do exercício naval INSTREX 16-1, que tem como principal objectivo proporcionar treino próprio à esquadra e à Força Naval Portuguesa (FNP), a fim de assegurar a prontidão, a eficiência e a eficácia da Marinha na condução de operações navais em resposta a cenários de crise.
O exercício irá decorrer até ao dia 18 de março, primeiro no porto a fim de se proceder ao treino e integração dos navios em força e, subsequentemente, no mar de forma a permitir envolver os diferentes meios e forças navais em cenários de grande intensidade e complexidade.
A edição deste ano do INSTREX conta com um alargado conjunto de meios navais, em particular, as fragatas Bartolomeu Dias, D. Francisco de Almeida e Álvares Cabral, as corvetas Jacinto Cândido e João Roby, o submarino Tridente e o navio reabastecedor de esquadra Bérrio.
No exercício participam ainda outros meios e forças da Marinha, como o navio hidrográfico D. Carlos I e as lanchas de fiscalização Dragão e Orion, que, juntamente com forças de fuzileiros, mergulhadores e operações especiais, envolvem no total 980 militares da Marinha Portuguesa. A Força Aérea Portuguesa irá participar no exercício com aeronaves para treino de operações aeronavais.
Garantir acções prontas de resposta militar
A Força Naval Portuguesa é comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Carlos Oliveira Silva, estando o comando e o respectivo Estado-maior da força embarcado no NRP Bartolomeu Dias. A FNP é uma força operacional com elevada prontidão, à qual são atribuídas Unidades Navais, Fuzileiros e Mergulhadores para a execução de operações expedicionárias marítimas ou para integração em forças operacionais conjuntas, constituindo-se como a componente naval da Força de Reacção Imediata (FRI). O objectivo, é garantir acções prontas de resposta militar para a defesa do território nacional e protecção dos interesses nacionais onde tal for necessário.
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