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Epitrix da batateira no Algarve e Madeira. DGAV actualiza zonas demarcadas

A Epitrix da batateira continua a lastrar. Por isso, a DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária actualizou as zonas demarcadas para este insecto.

Segundo o Ofício Circular n.º 19/2019 daquela Direcção, “atendendo aos resultados do corrente ano já disponíveis, verificou-se a presença das espécies Epitrix cucumeris e Epitrix papa nas freguesias de Alcoutim e Pereiro, Castro Marim, Conceição e Cabanas de Tavira, Odeceixe e Silves, e de Epitrix papa nas freguesias de Santa Catarina da Fonte do Bispo e Vila Nova de Cacela, localizadas na região do Algarve e nos concelhos de Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Funchal na Ilha da Madeira”.

O novo mapa

Assim, para efeitos de definição da zona demarcada no território continental, a DGAV procede à actualização dos respectivos mapas, que constam em anexo ao ofício circular (consulte aqui), constando a cor verde os concelhos afectados já identificados anteriormente e a cor laranja as novas freguesias e concelhos demarcados, bem como o mapa de todo o arquipélago dos Açores anteriormente demarcado.

Em consequência desta nova demarcação obrigatória, a DGAV chama a atenção para os requisitos que se colocam a partir de agora à circulação de batata aí produzida com destino a áreas isentas, em Portugal ou em outros Estados-membros da União Europeia.

Medidas de protecção fitossanitária

Assim, é obrigatória a aplicação das medidas de protecção fitossanitária preconizadas na Decisão de Execução da Comissão 2012/270/EU e alterações, nomeadamente:

  • Limpeza dos tubérculos (por lavagem ou escovagem) de forma a garantir uma percentagem de terra aderente inferior a 0,1%, oficialmente constatada, nas expedições para zonas isentas;
  • Atestar o cumprimento destas exigências fazendo acompanhar as remessas de um Passaporte Fitossanitário.
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Para efeitos de supervisão oficial e garantia do cumprimento dos requisitos mencionados, as entidades responsáveis pela expedição de batata devem junto da DRAP respectiva:

  • Solicitar, caso não o possuam já, o respectivo registo de operador económico (através da plataforma online CERTIGES, aqui);
  • Registar os campos de batata destinados à expedição para fora da Zona demarcada;
  • Submeter, para aprovação, o modelo de passaporte fitossanitário.

Mais uma vez, aquela Direcção chama a atenção que qualquer veículo utilizado para o transporte dos tubérculos de batata de uma zona demarcada tem de ser descontaminado e limpo de modo adequado antes de sair da zona demarcada.

Também as máquinas utilizadas no manuseamento dos tubérculos de batata, limpeza e acondicionamento, devem ser descontaminados e limpos de maneira adequada após cada utilização.

Nos campos de produção de batata na zona demarcada devem ser:

  • Aplicados produtos fitofarmacêuticos homologados, aos primeiros sinais da praga;
  • Destruídos os restos de cultura com eliminação das zorras e infestantes (potenciais abrigos de hibernação da praga);
  • Eliminadas as infestantes hospedeiras na vizinhança da cultura, após tratamento;
  • Feita rotação com culturas não solanáceas.

Para mais informações sobre Epitrix da batateira, clique aqui.

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