Início / Agricultura / Xylella fastidiosa: focos encontrados já são 13. Área demarcada alargada
Graphocephala atropunctata, vector da doença (Xylella fastidiosa) na vinha. Adulto (feminino) em videira. Foto: AH - Purcell Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA)

Xylella fastidiosa: focos encontrados já são 13. Área demarcada alargada

A Xylella fastidosa chegou a Portugal. E os focos da doença não param de aumentar. Ao todos são já 13, todos em Vila Nova de Gaia. A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária voltou a área demarcada.

Segundo o Ofício Circular n.º 13/2019, a Xylella fastidiosa foi detectada pela primeira vez no território nacional a 3 de Janeiro em Vila Nova de Gaia. Nessa sequência, foram implementadas as medidas fitossanitárias preconizadas na legislação, que incluem intensificação da prospecção e da amostragem.

Neste contexto foram até à data detectados 13 focos em espaços públicos e jardins particulares daquele concelho.

Espécies infectadas

As espécies de plantas identificadas infectadas compreendem diversas ornamentais e espontâneas, designadamente Lavandula dentata, Lavandula angustifolia, Rosmarinus officinalis, Artemisia arborescens, Coprosma repens, Myrtus communis, Vinca, Ulex europaeus, Ulex minor e Cytisus scoparius. A subespécie da bactéria até agora identificada é X. fastidiosa spp. multiplex ST7.

Em resultado destas detecções, a DGAV tem feito alargamentos da “Área Demarcada” que compreende as “Zonas Infectadas”, definidas pelas plantas infectadas e por um raio de 100 m circundante dessas plantas, e uma “Zona Tampão” circundante de 5 km de raio.

Veja aqui o Ofício da DGAV onde pode ver o mapa da actual “Área Demarcada”, bem como, a lista das freguesias abrangidas.

Saiba tudo sobre a Xylella fastidiosa aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

Projecto TrunkBioCode apresenta ferramentas de diagnóstico das doenças do lenho da videira

Partilhar              O projecto TrunkBioCode, liderado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é tema do …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.