O secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou que o reforço do estatuto sanitário dos Açores é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável, rentável, inovador e competitivo do sector apícola, anunciando, nesse sentido, várias acções concretas.
“No âmbito do reforço da sanidade vamos criar dois planos de contingência: um para a Varroa e outro para evitar a entrada na Região de outras pragas e doenças”, revelou João Ponte, que falava terça-feira na apresentação da proposta de Plano Estratégico para a Apicultura nos Açores na ilha do Faial.
Irradicação da doença Varroa
O governante destacou que faz parte deste Plano a proposta de implementação de um projecto piloto de irradicação da doença Varroa em ilhas mais pequenas, como é o caso das Flores, através do extermínio e repovoamento da população apícola, bem como a promoção de um sistema de controlo da esterilização das ceras utilizadas na Região.
“Um dos maiores desafios que temos, aqui no Faial, mas também no Pico e nas Flores, é controlar a Varroa e evitar que a doença passe para outras ilhas, que actualmente estão indemnes”, frisou João Ponte.
Esta proposta de Plano, elaborado por um grupo de trabalho para um horizonte de 10 anos, propõe, no conjunto, um total de 40 acções concretas.
O secretário Regional salientou que o Faial representa 10% do total dos apicultores registados nos Açores, mas é a ilha, no contexto regional, com maior dinamismo ao nível da produção de mel biológico.
Para João Ponte, o mel biológico constitui uma oportunidade de valorização e de reconhecimento da produção local.
Agricultura e Mar Actual