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Batata-doce da Madeira a caminho da Indicação Geográfica Protegida

A área de produção de batata-doce, na Região Autónoma da Madeira, em 2017, rondou os 555 hectares a que corresponderam 11.736 toneladas. E já está em fase de conclusão o Caderno de Especificações para registar a Batata-doce da Madeira como sendo um produto IGP – Indicação Geográfica Protegida.

Segundo fonte institucional do Executivo Regional, trata-se de uma iniciativa que “pretende facilitar a diferenciação e valorização em vários mercados”.

Apesar do “processo burocrático que acarreta”, o secretário regional de Agricultura e Pescas diz estar “convencido que o processo esteja concluído até ao final da legislatura”.

“É um processo que devido à parte burocrática é um pouco moroso e que está a ser conduzido pela Direcção Regional de Agricultura. No fundo trata-se de uma forma de valorizar e proteger também um produto regional” referiu Humberto Vasconcelos que apontou exemplos de sucesso como a Anona, Rum, ou Vinho Madeira.

“Temos vários produtos que são reconhecidos até por grandes chefes pela sua qualidade. é nosso dever acrescentar-lhes valor”, concluiu.

11.736 toneladas de batata-doce

A área de produção de batata-doce em 2017 rondou os 555 hectares a que corresponderam 11.736 toneladas. Santana, Porto Moniz, São Vicente e Ribeira Brava foram os concelhos onde este tubérculo foi mais cultivado.

Importa referir que a Direcção Regional de Agricultura vem trabalhando igualmente na elaboração dos Cadernos de Especificações da “Cebola da Madeira” “Banana da Madeira”, “Cuscuz da Madeira” e do “Mel de Cana da Madeira”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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