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III Gala Porco d’Ouro premeia Suinicultores em Mafra

A Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) e o Município de Mafra recebem na sexta-feira, dia 22 de Junho, a terceira edição da Gala Porco d’Ouro, evento que dá a conhecer, perante uma audiência de cerca de 600 profissionais, as explorações e empresas do sector suinícola que se destacaram em termos de produtividade em 2017.

Nesta edição Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais explorações nomeadas. O prémio entregará ainda uma distinção para parceiro comercial Porco.pt.

Na cerimónia, que tem início pelas 18h30 com um concerto pelos Órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, são entregues 29 prémios de produtividade aos agentes de um sector que contribui com cerca de 600 milhões de euros para a economia nacional.

Palmela, o concelho mais representado

O evento, que decorre no Claustro Sul do Real Edifício de Mafra, é realizado em parceria com o Município de Mafra Na Gala Porco d’Ouro são atribuídos 29 prémios a 29 explorações de entre 79 nomeadas oriundas de todas as regiões do País.

De realçar que 75% destas explorações encontram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, 22% na região Centro e 3% na região do Alentejo. Os concelhos mais representados são Palmela, com 10 nomeações, Cadaval com 8 nomeações e Montijo com 6.

À semelhança das edições anteriores será, também, atribuído o prémio “porco diamante” à exploração que, segundo os critérios de um júri independente, apresenta os melhores padrões de higiene, bio-segurança e maneio.

Critérios

As referidas distinções são dadas às explorações que mais se destacaram em 2017 no que respeita à produtividade numérica geral, à taxa de leitões nascidos por animal reprodutor e ao número médio de leitões que cada porca desmamou ao longo da sua vida produtiva, critérios segundo os quais se analisa a competitividade das explorações suinícolas.

Na cerimónia deste ano será, ainda, distinguido o parceiro que mais se destacou na comercialização de Porco.pt, a única carne de porco certificada 100% portuguesa, projecto da suinicultura nacional para toda a fileira e que abrange já cerca de 45% da produção nacional.

Sector destaca-se em Mafra

A escolha do local para a realização do evento recaiu sobre Mafra, concelho para o qual a actividade suinícola exerce um importante contributo a nível económico, registando-se, em particular, a existência de empresas de referência à escala nacional nas áreas do abate, transformação e nutrição animal.

“Não posso deixar de saudar a FPAS por ter escolhido o concelho de Mafra para acolher este relevante evento que promove a excelência como modelo para a economia do mundo rural” afirma o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva.

Já o presidente da FPAS, Vítor Menino, refere que “este concelho tem largas tradições na área da suinicultura. Até à década de 90 do século passado, só na Póvoa da Galega existiam mais de 20 unidades de abate e transformação, que mais tarde se juntaram numa grande unidade à escala nacional. Hoje em dia em Mafra encontram-se duas das mais importantes indústrias de abate e transformação do País”.

Evento itinerante

Vítor Menino acrescenta que “a itinerância deste evento por diversos concelhos nacionais é uma das formas pelas quais a FPAS demonstra o contributo da suinicultura para a vitalidade económica do mundo rural, um desígnio extremamente importante e que actualmente toda a sociedade portuguesa reconhece”.

Fundada 1981, a FPAS é uma associação sem fins lucrativos que visa o estudo e o acompanhamento das questões relativas à suinicultura, nomeadamente, através da coordenação da actividade geral da suinicultura federada e das suas relações com as entidades oficiais e com os outros sectores da produção de carne.

A análise de dados técnicos, económicos, financeiros acerca do sector, bem como da situação, evolução e perspectivação de mercado é, também, uma responsabilidade desta Federação. A FPAS contribui, ainda, para a definição de estratégias e políticas de regulação e desenvolvimento geral do sector.

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