O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, afirmou hoje, 14 de Maio, que o Programa Nacional de Redução de Ignições, que inclui protocolos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com a Associação de Municípios para Gestão de Queimas e Queimadas, e com as Forças Armadas para a vigilância da floresta, constitui “um passo muito importante na melhoria do sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios”, declarações proferidas na cerimónia de assinatura dos protocolos, que foi presidida pelo primeiro-ministro António Costa.
Luís Capoulas Santos referiu que o protocolo entre o ICNF e a Associação Nacional de Municípios se destina a “garantir que se tenha, tanto quanto possível, um número de ignições cada vez mais reduzido”.
“Se reduzirmos, teremos menos incêndios. Todos nós sabemos que um elevado número de incêndios decorre de acção humana e que uma grande parte deles é resultado de negligência, decorrente da falta de informação”, acrescentou.
Agricultura e Defesa juntos
O ministro disse também que o segundo protocolo resulta da reedição “de uma forma mais robusta e alargada do protocolo entre as áreas da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e da Defesa Nacional, que visa sobretudo vigilância e informação”.
“Com este acordo, iremos dispor de um número substancialmente alargado de equipas de militares, que darão um contributo muito importante nas áreas mais críticas, para que a acção preventiva possa ter um efeito tão benéfico quanto possível”, disse o ministro.
Capoulas Santos frisou que estes dois protocolos simbolizam “mais dois passos dos muitos que estão a ser dados” com o objectivo de operacionalizar o Plano de Acção de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Agricultura e Mar Actual