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Rede de Investigação e Experimentação da Vinha e do Vinho do Douro fica na UTAD

É oficial. Há condições para a criação da Rede de Investigação e Experimentação da Vinha e do Vinho do Douro (Riev2) e esta vai ficar sediada na Universidade de Trás -os -Montes e Alto Douro (UTAD) , em Vila Real. O despacho nº 2514/2017, de 27 de Março que dá origem a esta rede foi já publicado em Diário da República e envolveu diferentes Ministérios.

A Rede será constituída pela UTAD, o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, o Turismo de Portugal, o Regia-Douro Park e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.

Segundo o despacho, a Riev2 visa a implementação de abordagens e operacionalização de investigação e experimentação, formação e disseminação, tendo em “consideração as necessidades identificadas pelos principais actores do sector”. Assim, serão realizadas actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) e formação superior inicial e pós-graduada, incluindo a utilização dos Laboratórios da UTAD e do Regia-Douro Park, envolvendo valências de viticultura e enologia, como controlo da qualidade enológica, ecofisiologia, física e química dos solos, biotecnologia, genética, biodiversidade e protecção de plantas.

Aquele despacho realça que a vitivinicultura é uma fileira com “grande relevância económica, social, ambiental e cultural. O vinho é um dos produtos agro-alimentares com maior peso positivo na balança comercial, tendo para este resultado contribuído uma estrutura empresarial muito dinâmica, assente numa rede organizada que aspira a ser uma rede inovadora a nível internacional, a exemplo das regiões/países vitivinícolas mundialmente mais competitivas, introduzindo cada vez mais inovação na cadeia do valor”.

Perspectiva de sistema

Por outro lado, o diploma destaca que a abordagem da vitivinicultura deve ser “desenvolvida numa perspectiva de sistema, em que se assumam também as relações e interacções entre as várias componentes. Dentro destas, além das condições edafoclimáticas, da viticultura, da enologia, dos mercados e dos consumidores, emergem questões relacionadas com a preservação do valor universal excepcional dos recursos endógenos e do património classificado (no caso do Douro, 24.600 hectares estão classificados como património da humanidade pela UNESCO, sendo os restantes 225 400 hectares zona tampão), com o turismo e com a gastronomia.

Estão também previstas iniciativas com a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro — Lamego, incluindo acções de formação orientadas para diversos públicos em articulação com instituições de ensino superior e escolas de formação profissional.

A Rede será dirigida por um conselho de coordenação formado por representantes das entidades que a integram.

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