“Cadeia do Forte de Peniche – Como foi vivida”, de Carlos Brito, é uma das mais recentes obras editadas pela Alêtheia Editores.
Carlos Brito esteve preso na cadeia de Peniche de Fevereiro de 1960 a Agosto de 1966, período em que as condições prisionais se extremaram, devido à mítica fuga de Álvaro Cunhal e de outros dirigentes comunistas. Neste livro, Carlos Brito revela-nos o dia-a-dia dos presos políticos, numa das mais infames cadeias do Estado Novo.
Acrescenta-se ainda ao livro alguns documentos importantes, como a lista de presos, ou a acta de libertação de 1974.
A obra será apresentada no próximo dia 19 de Janeiro no Museu do Aljube, em Lisboa, com apresentação de Jorge Sampaio.
Carlos Brito, antigo militante comunista, foi detido pela PIDE três vezes. Chegou à direcção do PCP em 1967 e em 1975 foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, tendo sido presidente do grupo parlamentar comunista durante 15 anos.
Foi um dos “renovadores” do PCP, tendo sido suspenso do partido. Nas presidenciais de 2006, apoiou Manuel Alegre.
Título: Cadeia do Forte de Peniche – Como foi vivida
Autor: Carlos Brito
Editora: Alêtheia
Págs.: 160
Preço: 9,81 euros
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