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Portugal tem novas medidas preventivas contra a Gripe Aviária

A Gripe Aviária de Alta Patogenicidade está de volta em vários Estados-membros onde se recente detectaram focos da doença. Assim a DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária emitiu uma nota informativa com “o objectivo de relembrar, a todos os intervenientes, as medidas preventivas para evitar a introdução do vírus da Gripe Aviária em território nacional”.

A doença foi confirmada numa exploração na Hungria, localizada a cerca de 50 Kms do local onde se identificou o subtipo H5N8 do vírus da gripe aviária de alta patogenicidade num cisne selvagem.

Estas ocorrências marcam o início da circulação sazonal do vírus da gripe aviária, que constitui motivo de elevada preocupação pelo seu carácter altamente patogénico. “É espectável que este vírus venha a ser detectado noutros Estados-membros”, diz aquela Direcção.

Medidas preventivas

Como medida preventiva a Direcção Geral de Alimentação Veterinária recomenda:
– o reforço da vigilância e a notificação à DGAV de ocorrência de mortalidade anormal, quer em aves domésticas quer em aves selvagens;
– o reforço das medidas de biossegurança nas explorações avícolas.

A doença

A Gripe Aviária é uma doença extremamente contagiosa causando nas aves elevada mortalidade. Os vírus sofrem contínuas alterações genéticas e podem adaptar-se a novos hospedeiros, podendo colocar sérios riscos variáveis e imprevisíveis na saúde pública e animal.

De todos os surtos nos últimos 20 anos em diversas regiões do globo, aqueles que tiveram um maior impacto foram sem dúvida aqueles nos quais circulava o vírus H5N1 de alta patogenicidade, e que sendo capaz de infectar o Homem, foi e tem sido até ao momento responsável por alguns casos fatais.

Por outro lado, é conhecido que o vírus da Gripe Aviária pode circular em algumas espécies de aves selvagens, actuando estas como “portadoras” sem mostrarem sintomas da doença, podendo no entanto transmitir o vírus a outras aves e em especial às aves de capoeira.

A Gripe Aviária causada pelos Subtipos H5 e H7 do tipo A, pode ser de alta (GAAP) ou de baixa patogenicidade (GABP), pelo que se torna necessário proceder à caracterização e detecção precoce do vírus circulante, através da implementação de programas de vigilância.

“Atendendo à situação da Gripe Aviária na União Europeia, em particular à ocorrência desde o início do mês de Novembro de vários focos de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) em vários Estados Membros, esta Direcção Geral emitiu uma nota informativa com o objectivo de relembrar, a todos os intervenientes, as medidas preventivas para evitar a introdução do vírus da GA em território nacional. Estas medidas dizem respeito à adequada aplicação das medidas de biossegurança, bem como à necessidade de um estado de alerta acrescido em relação a quaisquer sinais que façam suspeitar da doença”, afirma a DGAV.

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Qualquer suspeita deverá ser de imediato notificada aos Serviços Regionais da DGAV.

Mais informações sobre Gripe Aviária aqui.

 
       
   
 

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