O presidente do Governo Regional dos Açores destacou ontem, 31 de Maio, o trajecto de recuperação e de sustentabilidade da conserveira Santa Catarina, que permitiu que esta empresa desempenhe actualmente um importante papel ao nível da criação de emprego, mas também de promoção externa do concelho da Calheta, da ilha de São Jorge e dos Açores.
A intervenção do Governo dos Açores e a estratégia desenvolvida nesta indústria conserveira provam que, “em conjunto com os seus colaboradores, foi possível colocar esta fábrica novamente de pé, sendo mesmo um factor de promoção do concelho da Calheta, da ilha de São Jorge e dos Açores”, afirmou Vasco Cordeiro aos jornalistas.
Após ter visitado a fábrica de conservas de atum, no âmbito da visita estatutária a São Jorge, Vasco Cordeiro salientou que os tempos mais recentes ficaram marcados pela certificação que capacita a Santa Catarina ao nível da qualidade e segurança alimentar para estar no mercado internacional, pelas sucessivas conquistas de prémios internacionais, mas também por uma estratégia comercial que passa pela recente concretização de acordos com grandes superfícies comerciais.
140 colaboradores
Segundo disse, a intervenção do Governo dos Açores nesta indústria, que emprega actualmente cerca de 140 pessoas, maioritariamente mulheres, representa também uma aposta na coesão regional, através de condições para a existência de pólos de desenvolvimento na Calheta, à semelhança do que se verifica no resto da Região.
“Do ponto de vista operacional, a Santa Catarina tem a sua sustentabilidade assegurada, mas há algo que é também importante e que são as pessoas que dependem desta fábrica e que tiveram no Governo dos Açores a entidade que assegurou que esta indústria se mantivesse”, frisou.
Durante este segundo dia da visita estatutária a São Jorge, Vasco Cordeiro visitou, ainda, a obra de construção da Escola Básica e Secundária da Calheta, um investimento superior a 15 milhões de euros, que terá capacidade para cerca de 500 alunos.
Na ocasião, o Presidente do Governo salientou que se trata de um investimento que vem juntar-se a outros em São Jorge, como as intervenções na Escola e no Porto das Velas, nos centros de saúde da Calheta e das Velas, entre outros, e que também constituem factores de coesão regional.
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