O Valorfito, o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, viu renovada a licença em vigor e passa a integrar a gestão dos resíduos das embalagens dos biocidas de controlo de animais prejudiciais e de protecção da madeira, assim como as embalagens de sementes destinadas a utilização profissional.
O Despacho, emitido pelos Gabinetes dos secretários de Estado Adjunto e do Comércio e do Ambiente, foi emitido no passado dia 28 de Julho, e vigora já a partir do dia 1 de Janeiro de 2018.
O despacho define as novas valências, reconhecendo, o papel fundamental do fluxo das embalagens e resíduos de embalagens para a correta aplicação das medidas e acções preventivas previstas no Plano de Acção Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos.
Para o director-geral da Valorfito, António Lopes Dias, “estamos muito satisfeitos com a renovação da licença e a integração da gestão de novos resíduos no sistema. Este é um sinal claro de reconhecimento pelo bom trabalho desempenhado nos 11 anos de vida do sistema, mas também um desafio ao sector agrícola português que tem vindo, nos últimos anos, a desempenhar um papel fundamental para a integração das boas práticas ambientais”.
Retoma de embalagens a crescer
Recorde-se quem em Março deste ano foram apresentados os resultados da actividade de 2016 do sistema, com o registo da manutenção de uma tendência de crescimento, tendo sido registada a retoma de 53% das embalagens e o aumento dos pontos de retoma activos no País.
Na perspectiva de António Lopes Dias, “apesar de uma evolução positiva do Sistema, Portugal tem ainda um caminho por fazer”. Acrescenta o responsável do Valorfito que “continuamos a ser dos poucos países da UE sem um sistema que integre todos os resíduos produzidos pela actividade agrícola, como são, por exemplos, as embalagens de adubos e fertilizantes, ou as tubagens da rega e os plásticos”.
Agricultura e Mar Actual