O valor do pescado transaccionado nas lotas e postos de Portugal continental, sob gestão da Docapesca — Portos e Lostas, ascendeu a 205,1 milhões de euros em 2018, o que representa um crescimento de 4,9% em comparação com os 195,5 milhões do ano transacto. O pescado transaccionado atingiu assim o valor mais elevado desde 2008.
A quantidade de pescado transaccionada também aumentou, passando de 95,8 mil toneladas em 2017 para 99,7 mil toneladas em 2018, correspondendo a um crescimento de 4%, refere uma nota de imprensa do Ministério do mar, liderado por Ana Paula Vitorino.
Aumento do preço médio por quilo
Verificou-se ainda um aumento do preço médio por quilo, de 2,04 euros em 2017 para 2,06 euros em 2018, atingindo o valor mais elevado desde que existem registos estatísticos sistematizados.
A lota de Peniche foi responsável por um valor de vendas de 34 M€, seguindo-se Matosinhos (26,8 M€), Sesimbra (24,8 M€), Aveiro (16,9 M€) e Vila Real de Santo António (13 M€).
As cinco principais lotas em quantidade de pescado transaccionado foram as de Sesimbra (21.278 toneladas), Matosinhos (19.473), Peniche (11.892), Aveiro (8.778) e Sines (5.256).
Polvo cresce 7,1%
As espécies mais relevantes em valor de vendas foram o polvo (35,5 M€, +7,1% de aumento no preço médio por quilo), a sardinha (23,8 M€, +25,8%) e o carapau (14,7 M€, +23,2%).
Em 2018, a Docapesca obteve a extensão da certificação do sistema de gestão da segurança alimentar das lotas de Sesimbra e Sagres, segundo o referencial ISO 22000, totalizando quatro estabelecimentos certificados. Este processo de certificação das lotas irá ser reforçado em 2019.
A Docapesca – Portos e Lotas é uma empresa do Sector Empresarial do Estado tutelada pelo Ministério do Mar, que tem a seu cargo, no continente, o serviço da primeira venda de pescado e o apoio ao sector da pesca e respectivos portos, dispondo de 22 lotas e 37 postos.
Agricultura e Mar Actual