A Syngenta está a conseguir resultados “muito promissores” com o The Good Growth Plan (GGP) no aumento da produtividade das principais culturas agrícolas, com um uso “mais eficiente, seguro e sustentável dos recursos, conforme comprova o relatório de progresso dos primeiros quatro anos deste programa”, salienta fonte institucional da empresa.
Segundo a mesma fonte, o The Good Growth Plan levou a um forte crescimento na produtividade das culturas e redução das emissões de gases com efeito estufa, com a produtividade a subir 10,9% nas quintas modelo e 21,6% nas quintas de pequenos agricultores.
Quanto às emissões de gases com efeito de estufa diminuíram 14% por unidade produzida. Isto ao mesmo tempo que 25 milhões de agricultores receberam formação sobre uso seguro, dos quais 17,5 milhões são pequenos agricultores.
The Good Growth Plan
Tratam-se de 6 compromissos à escala global, para tornar as culturas agrícolas “mais eficientes, respeitando o ambiente e as pessoas”. Para atingir estes resultados os especialistas de campo da Syngenta trabalham com agricultores, partilhando conhecimento e testando novas soluções em cerca de 1.400 quintas modelo, em 22 culturas agrícolas e 41 países.
O relatório de 2017 do GGP foi apresentado em Bruxelas, a 26 de Março, perante colaboradores da empresa e parceiros deste programa que se deslocaram da Europa, Ásia, África e América para dar testemunho sobre o progresso alcançado nos seus países de origem.
De Portugal viajaram 11 convidados da Syngenta: associações (Anseme, Anipla, FNOP, Aposolo, Anpromis, Anpoc) e confederações de agricultores (CAP, Confagri), uma cadeia de distribuição alimentar (Sonae) e jornalistas.
Produtividade por hectare
Em 2017, a produtividade por hectare nas quintas modelo do GGP aumentou em média 10,9%, em relação ao ponto de partida do programa, em 2014. Um aumento que foi 50% superior ao alcançado noutras explorações agrícolas usadas para comparação.
É nas explorações agrícolas modelo de pequenos agricultores que os resultados são mais promissores, atingindo uma melhoria da produtividade estimada em 21,6%. Isto foi possível usando produtos fitofarmacêuticos, adubos e outros factores de produção de forma mais eficiente.
No caso dos produtos fitofarmacêuticos registou-se uma melhoria de 14,2% na eficácia (medida em dose de produto aplicado por kg de cultura agrícola).
As emissões de gases com efeito de estufa, sistematicamente monitorizadas nas quintas modelo do GGP, reduziram-se em média 14% por unidade produzida, desde 2014.
Responsabilidade social
No pilar social do GGP, a Syngenta, em parceria com a consultora TechnoServe, ajudou 8.800 agricultores do Quénia a aumentar os seus rendimentos em mais de 5 milhões de dólares, desde 2016.
Estes produtores de batata e tomate aumentaram os seus rendimentos através de formação, de acesso a melhores factores de produção e do acesso ao crédito e com a melhoria das redes de venda locais.
No Bangladesh, 22.250 famílias beneficiaram dos chamados “ninhos de apoio ao agronegócio”, onde têm acesso a melhores sementes, apoio à gestão de risco e ajuda no “último quilómetro” de acesso ao mercado. Este projecto é liderado pela Fundação Syngenta para Sustentabilidade da Agricultura.
24H Agricultura Syngenta
Ainda no pilar social, em Portugal, a Syngenta deu formação a perto de 4.500 agricultores sobre uso seguro e eficaz de produtos fitofarmacêuticos e a cerca de 300 estudantes do ensino superior e técnico agrário, neste último caso através da competição formativa 24H Agricultura Syngenta.
Projectos idênticos decorrem em países como a Argentina, para estudantes do ensino técnico agrário. Todos eles em colaboração com institutos públicos de investigação agrária, universidades e associações técnico-científicas.
No pilar ambiental, em Portugal, a Syngenta contribuiu para melhorar 21.771 hectares de solos agrícolas e ajudou a fomentar a biodiversidade, instalando margens funcionais que servem de alimento e refúgio para abelhas e outros insectos polinizadores, em mais de 146 hectares de terrenos agrícolas.
Estes resultados, diz a mesma fonte da Syngenta, foram obtidos graças à colaboração com parceiros chave, entre os quais, a Aposolo — Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo, a Quinta da Cholda, a Herdade do Pinheiro, entre outros.
“Mais do que nunca dependemos dos agricultores para aumentar a produção de forma sustentável, com alimentos seguros e acessíveis, mas também com menor impacto no Ambiente. O Good Growth Plan é central neste compromisso e demonstra a forma como a Syngenta coloca a sustentabilidade no centro do seu negócio, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, afirmou Erik Fyrwald, CEO da Syngenta.
“Alcançamos grandes resultados nestes quatro anos, mas devemos fazer mais. Continuaremos a melhorar o GGP para ir além do actual modelo agrícola e integrar o muito conhecimento gerado pelo GGP na nossa oferta comercial. Muita desta informação é produzida em parceria com governos, investigadores, ONG e empresários, que acrescentam valor ao nosso esforço e contribuem para a evolução e desenvolvimento do GGP”, acrescentou aquele responsável.
Agricultura e Mar Actual