O submarino Arpão está em Plymouth, em Inglaterra, para prestar apoio à estrutura de treino da Marinha do Reino Unido, em colaboração com o Flag Officer Sea Training (FOST).
Até ao dia 2 de Maio, o submarino da Marinha Portuguesa tem como missão providenciar treino de guerra anti-submarina aos navios de superfície e helicópteros da Marinha do Reino Unido.
Nesta primeira semana de participação no Fleet Operacional Sea Training (FOST), o NRP Arpão efectuou diversos exercícios no âmbito da guerra anti-submarina, tendo operado como unidade opositora à Força Naval constituída pelo destroyer americano USS Ross, o reabastecedor americano USNS William MClean, a fragata holandesa HNLMS de Ruyter e as fragatas inglesas HMS Montrose e HMS Dragon, contando ainda com a ajuda de meios aéreos ingleses e franceses.
Treino operacional
O Operational Sea Training (OST) caracteriza-se por ser um exigente treino operacional, sob a égide do “Flag Officer Sea Trainig (FOST)” da Marinha do Reino Unido, destinado a treinar os navios em todo o espectro e ambientes das operações navais, maximizando a sua capacidade para combate, em especial de defesa contra ataques terroristas perpetuados a partir do mar, explica um comunicado da Marinha Portuguesa.
Entre outras tarefas, o NRP Arpão colabora ainda com o Centro de Instrução de Submarinos, no âmbito do Curso de Especialização de Submarinos para oficiais, sargentos e praças e do Estágio para Comandantes de Submarino.
No seguimento desta tarefa e durante esta missão decorre ainda o exigente curso de Comandantes de Submarinos da Classe Tridente, onde os Comandantes alunos serão postos à prova nas diversas áreas da batalha externa e interna, para que, caso tenham sucesso, estejam preparados para comandar um Submarino desta classe.
Capacidade tecnológica de vigilância
Esta classe de submarinos distingue-se pela sua elevada capacidade tecnológica de vigilância e recolha de informação, bem como pela sua performance de actuação silenciosa, que se traduz na sua utilidade de emprego em missões de vigilância discreta das actividades no mar português e em missões internacionais no quadro das alianças e compromissos assumidos por Portugal.
O submarino da Marinha “Arpão” (S161) é comandado pelo capitão-tenente Paulo Henriques Frade, tem uma guarnição de 33 militares e possui capacidade para embarcar mais uma dezena de militares, os quais poderão ser mergulhadores de combate ou fuzileiros do Destacamento de Acções Especiais da Marinha.
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