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Sonae Arauco: “Portugal não atingirá as suas metas climáticas sem floresta de pinho produtiva e rentável”

“Portugal não atingirá as suas metas climáticas sem a floresta de pinho, produtiva e rentável para os produtores, e sem a descarbonização da sociedade assegurada pelos produtos de madeira”, diz Nuno João Goulão Gardete Calado, Wood Regulation & Sustainability Manager da Sonae Arauco.

As declarações fazem parte do seu artigo de opinião intitulado “A Fileira do Pinho — Exemplo maior de bioeconomia circular”, publicado na 19ª edição do Millennium Agro News, dedicada à fileira do pinheiro-bravo.

“Estamos certos que as múltiplas iniciativas em curso, pela Sonae Arauco e por outros agentes do sector, possibilitará recuperar o potencial produtivo deste capital natural que constitui a floresta de pinho, com reflexos na rentabilidade da produção florestal, no abastecimento da indústria e na capacidade de sumidouro nacional”, adianta Nuno João Goulão Gardete Calado.

No mesmo artigo, aquele responsável acrescenta que na Sonae Arauco, enquanto “empresa produtora de painéis derivados de madeira com elevado valor acrescentado para mobiliário, design de interiores e construção, e dependente de uma cadeia de valor saudável e robusta, estamos a implementar uma estratégia ambiciosa com o intuito de contribuir para resolver alguns dos problemas existentes, nomeadamente: o défice estrutural de madeira de pinho, que actualmente representa 61% do consumo industrial; a falta de conhecimento e de transferência de conhecimento; a percepção negativa que produtores florestais, técnicos e sociedade em geral possuem relativamente à rentabilidade e valor ambiental da cultura do pinho”.

Por outro lado, Nuno João Goulão Gardete Calado realça o projecto Gene Radiata, no qual a Sonae Arauco “está a testar 244 famílias/espécies de pinheiro-bravo e pinheiro-radiata, em 12 ensaios com diferentes condições de solo e clima, num total de 35 hectares. As famílias e/ou proveniências que forem seleccionadas vão permitir aos produtores florestais, em Portugal, ter acesso a plantas de elevada qualidade genética e produtividade, contribuindo para um aumento da rentabilidade da cadeia de valor do pinheiro”.

Pode ler 19ª edição do Millennium Agro News aqui.

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