A direcção do SinFAP — Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Protecção Civil “sabe que estão a ser preparadas alterações na orgânica, estrutura e organização interna do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)”, e que a Unidade de Coordenação Nacional de Vigilância Preventiva e Fiscalização (UCNVPF) terá a “nomeação de um novo chefe da unidade, sem que exista qualquer concurso público para o cargo de dirigente”, vindo a “ser nomeado em comissão de serviço um militar vindo da Guarda Nacional Republicana (GNR).
“O SinFAP tem sérias dúvidas do objectivo em colocar um militar vindo da GNR a coordenar a UCNVPF e suspeita que será o esvaziar gradual de todo o serviço de fiscalização, feito actualmente pelos Vigilantes da Natureza, para remetê-lo ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, abrindo caminho para a desvalorização dos profissionais Vigilantes da Natureza que aguardam há largos anos pela revisão da carreira prometida pelo Governo que afirmou ser uma das prioridades para 2023, sendo que à data nada aconteceu dessa mesma parte”, refere o sindicato em comunicado de imprensa.
Segundo o SinFAP, “está prevista uma reorganização da Unidade de Coordenação Nacional de Vigilância Preventiva e Fiscalização (UCNVPF) com nomeação de um novo chefe da unidade, sem que exista qualquer concurso público para o cargo de dirigente o SinFAP sabe que irá ser nomeado em comissão de serviço um militar vindo da Guarda Nacional Republicana (GNR). Esta unidade actualmente coordena a nível nacional os Vigilantes da Natureza que desempenham funções no ICNF, que actuam no âmbito das mais diversas matérias das áreas da conservação da natureza e das florestas nomeadamente no que concerne à fiscalização”.
O SinFAP “mantém-se sempre ao lado dos profissionais e apelamos ao ministro do Ambiente e Acção Climática que trave de imediato esta decisão do conselho directivo do ICNF que irá prejudicar os Vigilantes da Natureza a exercer funções neste instituto, podendo abrir caminho para a extinção desta carreira profissional, e comprometendo a sustentabilidade de todas as áreas protegidas, florestais e classificadas em todo o território nacional”, realça o mesmo comunicado.
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