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Retomada a exploração de cerca de 3 mil hectares de arroz com conclusão das obras no aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado

As obras no aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado chegaram ao fim pelo que foi possível retomar a exploração de cerca de 3 mil hectares de canteiros de arroz que, em 2020, não puderam ser cultivados. Assim, o Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê que a área de arroz retome os 29 mil hectares, resultado próximo da média do último quinquénio.

Salientam os técnicos do Instituto Nacional de Estatística, nas suas previsões agrícolas, a 31 de Maio, que, de um modo geral, as germinações têm sido lentas devido às baixas temperaturas que se registaram sobretudo durante a noite.

Acrescenta o INE que as sementeiras de arroz, que se iniciaram intermitentemente em Abril (devido à impossibilidade de acesso das máquinas aos terrenos encharcados), avançaram com maior intensidade e sem incidentes ao longo de Maio, em especial na segunda quinzena, estimando-se que cerca de 3/4 da área total destinada a esta cultura se encontrasse já semeada no final do mês.

Maio quente e muito seco

O mês de Maio caracterizou-se, em termos meteorológicos, como quente e muito seco. A temperatura média do ar, 16,2ºC, foi 0,5ºC superior à normal 1971-2000. Quanto à precipitação, o valor médio de 32,8mm corresponde a um desvio de -38,4mm face à normal (-54%). De referir que, em dezassete dos últimos vinte anos, o mês de Maio registou valores médios de precipitação inferiores à normal. Salienta-se a ocorrência, no dia 31 de Maio, de aguaceiros fortes, queda de granizo e trovoada, em alguns locais das regiões da Beira Alta e Trás-os-Montes.

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7 comentários

  1. Este site/revista é uma tristeza!! Para além de copiaram quase todos os artigos das câmaras municipais e das juntas de freguesia sem qualquer indicação da fonte e de copiaram os artigos (muito pouco científicos) da “Cientista Agrícola”, nem se dão ao trabalho de verificar o que escrevem. É só cópias! Há um mês “Aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado: obras impedem utilização de 3.000 hectares de canteiros de arroz em Alcácer e Grândola” hoje: “Retomada a exploração de cerca de 3 mil hectares de arroz com conclusão das obras no aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado”. Em que ficamos? Custa muito fazer o vosso trabalho de jornalistas? Qualquer pessoa do setor agrícola sabe que as obras no canal de Alcácer já estão prontas há vários meses. Há mínimos..

    • Cara Isabel. A equipa é pequena. Mas, deixe-me dizer-lhe que não se podem copiar “artigos das Câmaras”, porque não são artigos. Por isso nenhum jornalista os assina com o seu nome. A fonte está sempre identificada. Nós não copiamos os artigos da Cientista Agrícola; temos uma parceria e reproduzimos o que a Engª escreve. Sabe, Isabel, o jornalista nunca vai verificar se quem escreve uma opinião está certo ou não. É opinião, só isso.

      Quanto ao aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado, já vi que a senhora não leu o artigo, mas só o título. Quem diz isso é o INE nos seus destaques, não somos nós. Sabe? Como não gosta de ler o que aqui escrevemos, como Órgão de Comunicação Social, registado na ERC, aconselhamos que passe a ler a cópia de tudo no agroportal.pt. Assim, acreditamos que será bem servida.

    • E por favor, se acha que fazemos cópia, por favor, informe a ERC.

    • Isabel Martins, é incrível como se descobre o anonimato. “Os artigos (muito pouco científicos) da “Cientista Agrícola”. Olhe, vindo do agroportal.pt, podiam ter inventado um nome diferente, que não fosse igual à directora da melhor revista agrícola de sempre.

    • Querida Isabel, o jornalismo é mesmo isto: há um mês “Aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado: obras impedem utilização de 3.000 hectares de canteiros de arroz em Alcácer e Grândola” hoje: “Retomada a exploração de cerca de 3 mil hectares de arroz com conclusão das obras no aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado”. É isto. Notícias, os nossos jornalistas vão acompanhando os factos. Há um mês era uma coisa? Pois nós agora noticiamos o que é agora. E, digo-lhe, nos dois textos a fonte é sempre a mesma: INE. A senhora (agoportal) antes de criticar devia de ler os textos.

      Por favor não faça disto uma guerra entre jornalismo, aqueles “camelos” que trabalham e escrevem, e aqueles que podem copiar tudo.

  2. Deve-me estar a confundir com alguém, só pode.. O senhor é que não deve ter lido o artigo que foi publicado neste site, mas eu mostro-lhe “O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima a manutenção da área semeada de arroz na campanha anterior, de 26 mil hectares, 8% abaixo da média do último quinquénio, sobretudo devido às obras de reabilitação do aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado, que “continuam a impedir a utilização de cerca de três mil hectares de canteiros”.” Esta informação copiada das previsões agrícolas do INE, é falsa, mas se querem continuar a disseminar fake news estão há vontades.
    Bem haja

    • Não a estou a confundir com ninguém. A frase sobre a Cientista Agrícola és igualzinha à que me foi enviada aqui há uns meses via Facebook.

      Ora o que a senhora está a dizer é que a informação do INE está errada. Se a informação é falsa, aconselho-a a informar o INE, que é a fonte da informação.

      Nós, no agriculturaemar.com, acreditamos na competência dos técnicos do INE.

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