A Tetra Pak apresentou esta semana a edição anual do seu relatório de sustentabilidade, “Impulsionando a Transformação”, no qual destaca os progressos e compromissos alcançados em 2019 nas suas três principais áreas de actuação: a protecção e segurança dos alimentos, das pessoas e do futuro, com o objectivo de transformar a indústria alimentar e de bebidas em prol da sustentabilidade, a uma escala mundial.
A empresa revela que reduziu em 11% as emissões de carbono em toda a cadeia de valor, comparativamente a 2010, superando os objectivos delineados. Ao mesmo tempo, a utilização de energia renovável nas fábricas da Tetra Pak regista um aumento de 55%, em 2018, para 69%.
Em 2019, foram reciclados 50 mil milhões de embalagens da Tetra Pak em todo o Mundo, com a empresa a investir mais de 23 milhões de euros entre 2012 e 2019 em infra-estruturas de recolha e reciclagem de embalagens em todos os mercados.
Ramiro Ortiz, diretor-geral da Tetra Pak Ibéria, afirma que “a nossa estratégia de sustentabilidade engloba toda a cadeia de valor, incluindo os desafios ambientais, sociais e económicos que enfrentamos. Dos nossos programas de alimentação escolar aos compromissos de economia circular que assumimos, passando pelas iniciativas de diversidade e inclusão, esforçamo-nos constantemente por proteger os nossos próprios colaboradores, apoiar as comunidades onde operamos, proteger o futuro do nosso planeta e o sucesso a longo prazo dos nossos clientes”.
E acrescenta que “em 2019, os nossos esforços ajudaram a construir cadeias de valor mais transparentes e sustentáveis, que continuarão a assegurar que oferecemos alimentos seguros em qualquer parte”.
Em Portugal, a Tetra Pak garante que continua a “contribuir para a transformação da indústria nacional, ao oferecer soluções de embalagens baixas em emissões de carbono à indústria alimentar e de bebidas portuguesa. O plástico proveniente de fontes não-renováveis, de origem fóssil, tem sido progressivamente substituído por recursos renováveis, nomeadamente polímeros de origem vegetal, fabricados a partir de cana-de-açúcar”.
Um exemplo nesta área é o lançamento feito pela Lactogal, no mercado nacional e ibérico, da embalagem Tetra Brik Aseptic Edge 1L para as embalagens de leite de 1 litro da Mimosa. Produzida a partir de papel proveniente de fontes responsáveis, com certificação FSC, e de polietileno de origem vegetal fabricado a partir de um recurso renovável, a cana-de-açúcar, a nova embalagem permitiu à marca reduzir as emissões de CO2 em 21%, em comparação com a embalagem anterior, o que representa uma diminuição de 1.200.000 kg de CO2, por ano.
Adicionalmente, a Tetra Brik Aseptic Edge 1L é certificada com o selo Carbon Trust, que certifica a redução das suas emissões de carbono.
Por outro lado, a Tetra Pak inaugurou, ainda em 2019, a primeira linha de produção de palhinhas de papel na Tubex, a fábrica localizada em Lisboa. Fabricadas a partir de papel reciclável e certificado pelo FSC, as novas palhinhas de papel são produzidas em Portugal e distribuídas para toda a Europa. A Tetra Pak foi a primeira empresa no sector, a nível europeu, a disponibilizar este tipo de palhinhas aos seus clientes.
Agricultura e Mar Actual