A Iniciativa Liberal dos Açores (IL Açores) apresenta-se às legislativas regionais antecipadas, de 4 de Fevereiro de 2024, a comprometer-se em “incentivar a fusão de pequenas propriedades, facilitando processos burocráticos e oferecendo incentivos financeiros para a criação de cooperativas ou parcerias entre agricultores”.
Segundo o programa eleitoral da IL Açores para as legislativas regionais, esta medida “proporciona vantagens económicas, permitindo que os agricultores tenham acesso a recursos compartilhados, reduzam custos, melhorem a eficiência e se tornem mais competitivos no mercado”.
Por outro lado, o partido defende o “reforço na aposta de campos experimentais na região, utilizando os conhecimentos de técnicos e engenheiros locais. Os campos experimentais servem como espaços de teste para novas técnicas e práticas agrícolas inovadoras”.
“Os campos agrícolas experimentais proporcionam uma plataforma para a aplicação prática de conhecimentos locais, mas também funcionam como centros de aprendizagem para os agricultores, promovendo a adopção de práticas mais eficientes, inovadoras e sustentáveis”, explica o programa eleitoral.
Incubadoras Sectoriais
O programa eleitoral da IL Açores, liderada por Nuno Barata, defende também a “criação de uma estratégia para Incubadoras Sectoriais irá permitir o empreendedorismo e a inovação, que são componentes essenciais para uma economia sólida de mercado”.
Para aquela força política, “o desenvolvimento de uma estratégia para incubadoras sectoriais permite uma racionalização de recursos de investimento e ajuda a criação de um mercado mais competitivo e dinâmico. Esta estratégia ajuda também a promover a liberdade individual e autonomia, fornecendo aos empreendedores ferramentas para desenvolverem as suas ideias e construírem os seus negócios”.
Por outro lado, “as incubadoras podem ajudar a criar condições mais equitativas no mercado, fornecendo apoio a empreendedores que podem não ter tido acesso aos mesmos recursos ou oportunidades que os outros. Isso pode ajudar a promover maior igualdade económica e mobilidade social”.
Falta inovação e produtividade na agricultura
Para a IL Açores, “a falta de inovação e produtividade na agricultura é prejudicial porque resulta em métodos de produção menos eficientes, afectando a capacidade de atender à procura crescente por alimentos. Isso compromete a competitividade global, contribui para o desperdício de recursos naturais, aumenta os riscos climáticos, leva à estagnação económica no sector e pode representar uma ameaça à segurança alimentar”.
Além disso, refere o programa eleitoral, “a falta de inovação contribui para desafios socioeconómicos, como o despovoamento rural e a diminuição da atractividade da agricultura como profissão. Investir em práticas agrícolas inovadoras é crucial para enfrentar esses desafios e promover a sustentabilidade e o desenvolvimento económico”.
Pode ler o programa eleitoral da IL Açores para as legislativas regionais antecipadas, de 4 de Fevereiro de 2024, aqui.
Agricultura e Mar