O 5º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2024 revela que as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas foram responsáveis por 13% do total de 4.457 incêndios rurais verificados este ano. Os reacendimentos representam 5% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (11%).
Segundo o documento, elaborado pela Direcção Nacional de Gestão do Programa de Fogos Rurais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 3.129 incêndios foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (70% do número total de incêndios – responsáveis por 62% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 2.329 incêndios (74% dos incêndios investigados – responsáveis por 49% da área total ardida).
Quanto à distribuição percentual das causas de incêndio do universo de incêndios investigados para os quais foi possível atribuir uma causa, até à data, as causas mais frequentes em 2024 são: Incendiarismo – Imputáveis (31%) e Queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (13%). Conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 33% do total das causas apuradas, adianta o mesmo relatório.
Refira-se que a base de dados nacional de incêndios rurais regista, no período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Agosto de 2024, um total de 4.457 incêndios rurais que resultaram em 10.294 hectares de área ardida, entre povoamentos (3.655 ha), matos (5.126 ha) e agricultura (1.513 ha).
Estes valores, ainda provisórios, representam uma diminuição de 31,6% da área ardida face a igual período de 2023. Também o número de incêndios registados registou uma queda, de 32,8%, face a Agosto do ano passado.
Pode ler o 5º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2024 aqui.
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