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Qual a importância da polinização cruzada nas amendoeiras? Saiba tudo no Guia de Boas Práticas

O “Guia de Boas Práticas para a Polinização no Amendoal: Polinizadores Nativos e Funcionais”, uma publicação essencial para agricultores e apicultores interessados em optimizar a polinização das amendoeiras, já está disponível online. Este guia, editado por António Saraiva, director executivo da Portugal Nuts, e Maria do Carmo Martins, do COTHN – Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, conta com a autoria de Rafael A. P. de Carvalho (COTHN-CC).

Este guia aborda a importância da polinização cruzada nas amendoeiras, destacando as melhores práticas para fomentar os polinizadores funcionais e optimizar a polinização. A publicação “é uma ferramenta valiosa para garantir a sustentabilidade e a qualidade da produção de amêndoas, contribuindo para a saúde dos polinizadores e o bem-estar dos consumidores”.

A FNAP — Federação Nacional dos Apicultores de Portugal recomenda a consulta deste guia a todos os interessados em serviços de polinização, reforçando a sua relevância para o sector agrícola.

“A polinização cruzada deve usufruir de todas as prioridades e esforços nas práticas agronómicas em amendoeiras pois, mesmo nas cultivares auto-férteis (…), estimulam a optimização da produção e da qualidade das amêndoas (…), quer sejam para o consumo em fresco ou processado (eg. pastelaria e bebidas. Além disto contribuem significativamente para o cumprimento dos requisitos de Segurança Alimentar e para a rentabilidade da exploração agrícola (…). Contudo, a garantia desta polinização, sucede da abundância e diversidade dos seus agentes – os polinizadores, que pela sua complexa multiplicidade de comportamentos, nomeadamente (i) alimentares (eg. recolha de pólen e/ou néctar) e de (ii) actividade (eg, frequência das visitas florais e preferência de condições meteorológicas), permitem cumprir a polinização das flores de forma eficaz e síncrona à fisiologia das plantas (…). Portanto as são significativamente dependentes da presença dos seus polinizadores (…), sendo eles os naturais (espontâneos do local/região) ou os colocados (eg. colmeias de abelhas-melíferas, caixas de abelhões e/ou de outras abelhas silvestres)”, referem os autores do Guia.

Por outro lado, salientam ser “fundamental capacitar o amendoal com zonas de alimento e/ou refúgio para os polinizadores naturais (abelhas silvestres), mas também para os polinizadores colocados, sobretudo para a abelha-melífera. Serão essas zonas, naturais ou instaladas, que irão disponibilizar o recurso alimentar complementar (recolha/procura de néctar e/ou pólen), vital para as necessidades diárias das abelhas-melíferas, permitindo o seu equilíbrio nutricional e fisiológico em proveito de uma colmeia saudável, forte e comprometida com a função de polinização cruzada do amendoal (transporte e disseminação de pólen)”.

Pode ler o “Guia de Boas Práticas para a Polinização no Amendoal: Polinizadores Nativos e Funcionais” aqui.

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