A Câmara Municipal de Oleiros está a reforçar o combate à vespa velutina através da oferta de armadilhas de captura aos apicultores concelhios. Os apicultores interessados devem dirigir-se às Juntas de Freguesia para se informarem sobre distribuição de armadilhas na sua localidade. Estas armadilhas contêm uma solução atractiva para esta espécie em particular, refere uma nota de imprensa da autarquia.
Este reforço “surge da necessidade de dar resposta à presença crescente da vespa velutina – vulgarmente designada de vespa asiática – no concelho, assim como da dificuldade transmitida pelos apicultores concelhios ao Município através das Juntas de Freguesia”, acrescenta a mesma nota.
Adicionalmente, a Protecção Civil Municipal acorre a todos os avistamentos de ninhos desta espécie, avaliando e eliminando os mesmos.
O Município “fortalece assim a resposta a esta ameaça, começando pelos principais lesados – os apicultores. Recorde-se que além de prejudicarem a produção de mel, as vespas asiáticas são predadoras das abelhas, tão importantes para a manutenção da biodiversidade e da polinização”.
A vespa
A vespa velutina (asiática) é uma espécie exótica, proveniente da região Norte da Índia, Leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia. Em Portugal, a sua presença foi confirmada inicialmente no Norte do País em 2011. Na época da Primavera constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em árvores com mais de 10 metros de altura e em locais isolados, raramente utilizando edifícios.
A vespa asiática não é considerada mais perigosa para seres humanos do que a vespa europeia. No entanto, os principais efeitos da presença desta espécie não indígena manifestam-se na apicultura – por se tratar de uma espécie carnívora e predadora de abelhas; e na saúde pública – apesar de não serem mais agressivas para o ser humano que as espécies autóctones, reagem de modo agressivo, se sentirem ameaças aos seus ninhos, podendo perseguir a fonte de ameaça por algumas centenas de metros.
Agricultura e Mar Actual