AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O PIB (produto interno bruto) português deverá manter um ritmo de crescimento moderado no 2.º trimestre, com melhoria do contributo da procura externa líquida e um desempenho robusto do consumo e do investimento fixo. Quem o diz é o analista do Millennium bcp, José Maria Brandão de Brito.
Na sua última nota de conjuntura sobre a previsão do PIB, aquele analista afirma que, de acordo com “a nossa projecção, o PIB de Portugal deverá apresentar uma taxa de variação em cadeia de 0,3% no segundo trimestre de 2018, o que representa uma ligeira desaceleração face à expansão de 0,4% no período anterior. Em termos homólogos, espera-se a manutenção do ritmo de expansão em 2,1%”.
Economia a beneficiar com procura externa e investimento em capital fixo
Para José Maria Brandão de Brito, face ao trimestre homólogo de 2017, o crescimento da economia portuguesa deverá “beneficiar da melhoria do contributo da procura externa líquida (apesar do abrandamento significativo do turismo), a que se junta a persistência do dinamismo do investimento em capital fixo e, também, do consumo privado”.
Adianta aquele responsável do Millennium bcp que, considerando que o “consumo está a evoluir em linha com o PIB (numa situação de taxas de poupança das famílias muito baixas) e que o investimento apresenta um elevado ritmo de expansão afigura-se pouco provável que a prestação agregada da economia possa melhorar substancialmente sem uma aceleração das exportações, o que no quadro actual de instabilidade da economia global confere um elevado grau de incerteza para o desempenho económico de Portugal nos próximos trimestres”.
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